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PIB 2025: Fazenda reduz estimativa de crescimento do país para 2,3%

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A projeção de crescimento da economia brasileira foi reduzida de 2,5% para 2,3%, mostra relatório divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda nesta quinta-feira (13/2).


O que é o PIB?

  • O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, em um ano.
  • Uma alta significa que a economia está crescendo em um ritmo bom.
  • Enquanto um recuo implica encolhimento da produção econômica da nação.
  • A estimativa do Banco Central (BC) para o crescimento do país neste ano é de 2,5%.
  • Para o mercado financeiro, o PIB do Brasil avançará 2,03% em 2025.

No último Boletim Macrofiscal — relatório bimestral responsável por divulgar as projeções de curto e médio prazo para os indicadores de atividade econômica e de inflação, utilizados no processo orçamentário da União —, a SPE informou que as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) eram de 2,5%.

De acordo com a SPE, o aumento na taxa de juros básica do país (Selic) e o cenário conjuntural externo foram os fatores responsáveis por levar à expectativa de menor ritmo de expansão da atividade em 2025.

O Ministério da Fazenda espera a desaceleração dos setores da indústria e dos serviços neste ano, mas essa movimentação será “parcialmente mitigada pela aceleração da produção agropecuária”.

Confira as novas estimativas da SPE:

  • Agropecuária continua em 6%. O resultado deverá ser estimulado pela expectativa de uma “supersafra”, dos dados preliminares de abate para o quarto trimestre de 2024 e fenômenos climáticos recentes.
  • Indústria recuou de 2,5% para 2,2%. “A recuperação da indústria extrativa, sobretudo em função da entrada em operação de novas plataformas de petróleo, deverá contrabalancear apenas em parte a desaceleração projetada para a indústria de transformação e para a construção”, destaca trecho do relatório.
  • Serviços também caiu, indo de 2,1% para 1,9%. Essa retração, segundo a Fazenda, é um reflexo da desaceleração na criação de novos postos de trabalho e da redução no ritmo de concessões de crédito, em função do patamar mais contracionista da política monetária (ou seja, alta de juros).

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