Dançar conta como atividade física para quem está buscando emagrecer alguns quilinhos? Um estudo publicado nessa quarta-feira (17/1) aponta que dançar não é apenas divertido, como ainda pode queimar gordura, afinar a cintura e afastar o risco de doenças.
Em uma revisão acadêmica publicada na revista PLOS One, educadores físicos da Universidade de Hunan fizeram uma análise sobre o impacto da dança no controle da gordura corporal em pessoas adultas com sobrepeso e obesidade. Foram analisadas informações de 654 indivíduos recolhidas em dez estudos.
Segundo a pesquisa, pessoas acima do peso que dançaram regularmente melhoraram a composição corporal, diminuíram o índice de massa corporal (IMC) e apresentaram uma redução de medidas na circunferência da cintura. A longo prazo, houve queda no risco de diabetes e acidente vascular cerebral (AVC).
Os investigadores chineses também mostraram que as práticas mais criativas, como o jazz urbano e o hip hop, levaram a uma maior perda de gordura e trouxeram maiores benefícios no controle da pressão arterial em comparação com os estilos mais tradicionais, como balé e dança de salão. Para eles, a explicação está na execução de movimentos mais explosivos nos ritmos menos tradicionais.
Os pesquisadores reforçam, entretanto, que o benefício de se movimentar depende de como a atividade física é incluída na rotina. Para que os benefícios sejam completos, os estudos indicam que é necessário encarar a atividade com a regularidade de treinamentos, mantendo uma frequência média de uma hora por prática e um mínimo de três vezes por semana.
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, se exercitar ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor
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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga também são indicadas para fortalecer ossos e músculos
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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, também auxilia no aumento da energia, melhora o humor e o sono
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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por ao menos meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural. Ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida
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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor
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Melhor dançar ou fazer aeróbico?
Se a dança é eficiente na perda de gordura e ajuda a manter a saúde do coração, tal como os treinos aeróbicos, qual seria a vantagem de mexer o esqueleto em comparação a uma corrida na esteira?
A equipe observou que, embora a perda de gordura dançando tenha sido semelhante à observada em exercícios aeróbicos, a dança leva vantagem em relação à redução de gordura, pois o exercício movimenta o corpo inteiro.
Como bem sabem os festeiros, é muito mais fácil de sustentar horas de dança do que uma corrida de longa distância.
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