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quarta-feira, 23 abril, 2025
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    HomeBrasilTrama golpista: dois núcleos já foram julgados. Confira quem falta

    Trama golpista: dois núcleos já foram julgados. Confira quem falta

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    Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou na íntegra a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e tornou réus, na última terça-feira (22/4), os integrantes do núcleo 2 do “inquérito da trama golpista”. Os seis reús são acusados de terem usado a máquina pública para dificultar o acesso de eleitores aos locais de votação no segundo turno das Eleições de 2022. Com os núcleos 1 e 2 já analisados pela Corte, agora é aguardado o julgamento dos núcleos 3, 4 e 5.

    O primeiro julgamento será do núcleo 4, que será analisado na Primeira Turma do STF, em uma sessão extraordinária que começará às 9h do dia 6 de maio, seguida pela sessão ordinária às 14h. A sessão extraordinária do dia 7 de maio começará às 9h.

    Este núcleo reúne os acusados de criar e disseminar informações falsas para descredibilizar o processo eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas.


    Veja quem está no núcleo 4

    • Ailton Gonçalves Moraes Barros (major reformado do Exército);
    • Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército);
    • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal);
    • Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército);
    • Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército);
    • Marcelo Araújo Bormevet (agente da Polícia Federal);
    • Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército).

    O núcleo 3 será julgado pela Corte no final de maio, em duas sessões: 20 de maio, às 9h30 e às 14h, e 21 de maio, às 9h30. Este núcleo é composto por militares da ativa e da reserva do Exército e por um policial federal. Veja quem são:

    • Bernardo Romão Correa Netto (coronel);
    • Cleverson Ney Magalhães (coronel da reserva);
    • Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira (general da reserva);
    • Fabrício Moreira de Bastos (coronel);
    • Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel);
    • Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel);
    • Nilton Diniz Rodrigues (general);
    • Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel);
    • Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel);
    • Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel);
    • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel) e;
    • Wladimir Matos Soares (agente da Polícia Federal).

    A Primeira Turma do STF já tornou 14 pessoas réus por supostamente estarem envolvidas na trama golpista para anular o resultado das eleições presidenciais de 2022, vencida por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


    Veja quem já se tornou réu

    Núcleo 1

    • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
    • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
    • Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
    • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
    • General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
    • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
    • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
    • Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

    Núcleo 2

    • Silvinei Vasques – ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na gestão de Jair Bolsonaro;
    • Fernando de Sousa Oliveira – ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública do DF;
    • Filipe Garcia Martins Pereira – ex-assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência;
    • Marcelo Costa Câmara – coronel do Exército e ex-assessor de Bolsonaro;
    • Marília Ferreira de Alencar – delegada da Polícia Federal e ex-subsecretária de Segurança Pública da Distrito Federal; e
    • Mário Fernandes – general da reserva do Exército e “kid preto”.

    Eles foram denunciados pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

    A data do julgamento do núcleo 5 ainda não foi marcada, pois o empresário Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do ex-presidente João Figueiredo e único acusado do núcleo, reside fora do Brasil e não foi localizado para ser notificado.

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