A defesa do garoto de programa Jonathan Barros Cardoso (foto em destaque), 27 anos, preso durante as investigações sobre a morte do jornalista Cristiano Luiz Freitas, 46, nega que o suspeito tenha cometido latrocínio – roubo seguido de morte – contra a vítima.
O advogado Valter Ribeiro Júnior alega que houve uma “discussão acalorada” e um “embate físico” entre Jonathan e Cristiano, motivada por um suposto programa contratado pelo jornalista.
Saiba as alegações da defesa:
“Jonathan nega veementemente que tenha praticado o crime de latrocínio. Ele é um garoto de programa, e o que ocorreu, de fato, foi um desentendimento, dentro do contexto de um serviço sexual contratado pela vítima”, afirmou o advogado. “Houve uma discussão acalorada e, posteriormente, um embate físico que, infelizmente, terminou na morte do jornalista.”
O representante do garoto de programa junto à Justiça alegou, ainda, que o suspeito foi preso “em contexto distinto à morte do jornalista”. “A investigação ainda está em curso, e muitas informações precisam ser analisadas antes de qualquer conclusão precipitada”, acrescentou Valter.
Veja fotos da vítima e do suspeito:
Amordaçado e amarrado
Cristiano Luiz Freitas foi encontrado morto em casa, no bairro Jardim das Américas, em Curitiba (PR), na tarde de terça-feira (4/3), feriado de Carnaval.
Os vizinhos acionaram a Polícia Militar do Paraná (PMPR) quando ouviram gritos de socorro e viram que um carro saiu do imóvel do jornalista.
O portão da casa ficou aberto e, quando a polícia chegou, encontrou a vítima morta, com as mãos amarradas e amordaçado com uma fita que lhe cobria a boca e o nariz.
Principal suspeito de cometer o crime, Jonathan foi preso na manhã de quinta-feira (6/3), em um flat no centro de Curitiba (PR). A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apura outros crimes dos quais Jonathan teria participado, segundo a corporação.
O garoto de programa é investigado por roubar e extorquir ao menos seis vítimas. Ele é acusado de marcar encontros por aplicativo e de ameaçar as vítimas com um arma de fogo. Depois, exigia que elas efetuassem transferências via Pix.