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terça-feira, 14 janeiro, 2025
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    PF pediu informações ao TCU sobre compra de coletes em 2022

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    A Polícia Federal enviou ainda em março de 2022 uma solicitação no Tribunal de Contas da União (TCU) para que o órgão compartilhasse informações sobre as apurações envolvendo a compra de 9.360 coletes balísticos para a Polícia Civil do Rio de Janeiro, com dispensa de licitação, realizada pelo Gabinete de Intervenção Federal do Rio (GIFRJ). 

    O pedido foi feito pela Coordenadoria de Repressão à Corrupção da Polícia Federal, que citou a empresa americana CTU Security, que seria beneficiada com a compra de R$ 40,2 milhões. Nesta terça-feira (12), a PF deflagrou uma operação que apura justamente a compra em questão, firmada com dispensa de licitação em 2018.

    O ex-ministro da Casa Civil e da Defesa sob o governo de Jair Bolsonaro, general Braga Netto (PL), não é alvo da operação, mas é investigado pela PF. Na época da compra, ele era o interventor federal no RJ. Braga Netto teve o sigilo telefônico quebrado pela Justiça.

    A operação apura suspeita de crimes de patrocínio de contratação indevida, dispensa ilegal de licitação, corrupção ativa e passiva e organização criminosa supostamente praticadas por servidores públicos federais. O TCU identificou que os coletes seriam adquiridos com sobrepreço de R$ 4,6 milhões. Essas apurações foram todas encaminhadas à PF.

    PF investigou com informação externa

    A empresa chegou o valor integral, R$ 40,2 milhões, em janeiro de 2019. Após a suspensão do contrato pelo TCU, o valor foi devolvido em setembro do mesmo ano.

    A apuração começou graças a uma cooperação internacional de Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI), que alertou sobre o contrato entre a CTU e o governo.

    A descoberta ocorreu enquanto as autoridades americanas investigavam o assassinato do presidente haitiano Jovenel Moises, em julho de 2021. A empresa foi a responsável pelo fornecimento de logística militar para destituir Moises e substituí-lo por Christian Sanon, segundo a PF.

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