A ora-pro-nóbis (OPN) é considerada uma planta valiosa para a alimentação. As folhas contêm uma variedade significativa de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo, como proteínas, fibras, vitaminas e minerais.
As fibras solúveis, por exemplo, auxiliam na saúde intestinal, na sensação de saciedade, favorecendo a diminuição da ingestão de alimentos, e no controle da glicemia e do colesterol. Já as fibras insolúveis presentes na folha aumentam o volume das fezes e ajudam a acelerar o trânsito intestinal.
De acordo com a endocrinologista Carolina Mantelli, que atende em São Paulo, quando consumimos a ora-pro-nóbis, forma-se um gel dentro do estômago, o que preenche o órgão. Essa ação leva à sensação de saciedade por mais tempo. “Além disso, a ora-pro-nóbis é um alimento pobre em calorias e, por isso, constitui uma boa opção de hortaliça para incluir em dietas de perda de peso”, afirmou a médica em entrevista anterior ao Metrópoles.
4 benefícios das fibras da ora-pro-nóbis
- Prevenção da diabetes: as fibras da planta ajudam a controlar o nível de glicose no sangue e, assim, evitam o desenvolvimento de resistência à insulina;
- Controle do colesterol: o nutriente também ajudam a diminuir a absorção de gorduras, o que atenua a quantidade de colesterol ruim (LDL) no sangue;
- Melhor funcionamento do intestino: as fibras são essenciais para uma digestão saudável, ao prevenir a constipação e prisão de ventre, e problemas como hemorroidas e diverticulose;
- Auxilia a perda de peso: as fibras aumentam a sensação de saciedade e, consequentemente, reduzem a ingestão de alimentos gordurosos.
Como consumir ora-pro-nóbis
A ora-pro-nóbis é uma planta alimentícia não convencional (Panc) e pode ser incluída na alimentação de várias formas: crua, refogada, em pó e em cápsulas.
As plantas de flores rosas não devem ser consumidas cruas em grande quantidade, pois são ricas em oxalato, substância que atrapalha a absorção de minerais no intestino. A recomendação é refogar as folhas antes de comer.
“Atualmente, as Pancs estão sendo super bem-vistas e estudadas. Então, outras versões da OPN estão sendo descobertas e há subtipos da planta que necessitam de um cuidado maior antes de ir para o prato”, apontou a nutricionista Nara Oliveira, da clínica Tivolly, em entrevista anterior ao Metrópoles.
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