Home Saúde Mulher com dor de dente desenvolve angina e morre durante exame

Mulher com dor de dente desenvolve angina e morre durante exame

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A balconista inglesa Leigh Rodgers, de 34 anos, morreu na sexta-feira (21/2) após complicações de uma dor de dente que não foi corretamente tratada. Ela passou duas semanas sentindo dores intensas e morreu ao fazer um exame de imagem quando os sintomas se tornaram insuportáveis.

Leigh passou semanas sem conseguir atendimento e a dor irradiou para o peito e pescoço. A inglesa tentou marcar uma consulta com um dentista, mas foi informada de que a espera seria de semanas.

Dor de dente intensa

No dia em que morreu, Leigh acordou com dores tão intensas que seu marido chamou uma ambulância. No hospital, a equipe médica suspeitou de uma condição grave chamada angina de Ludwig, uma infecção bacteriana associada a problemas dentários. Para investigar, foi solicitada uma tomografia computadorizada do pescoço e do tórax.

Leigh recebeu contraste à base de iodo para melhorar a visibilidade das imagens. No entanto, durante o exame, ela entrou em choque anafilático, uma reação alérgica severa à substância.

“Vi uma multidão de pessoas entrando na sala. Logo descobri que Leigh havia sofrido uma reação”, relatou Darren Longworth, marido de Leigh, em entrevista ao Manchester Evening News.

Equipes médicas tentaram reanimá-la por cerca de 90 minutos, mas Leigh faleceu no início da noite. O exame post-mortem confirmou que a morte foi causada por uma rara reação alérgica ao contraste utilizado no procedimento. A angina de Ludwig também foi confirmada.

A condição é uma doença bacteriana que afeta a mandíbula e também é potencialmente fatal.

Mulher dor de dente alergia 2
Marido de Leigh, Darren, foi quem chamou a ambulância

Alergia ao contraste

O médico Oliver Moore, que participou do atendimento do caso, explicou que à mídia local que a tomografia de urgência era necessária devido à gravidade dos sintomas. “Duas semanas de dor dentária que se espalhou para o pescoço e o peito são um sinal de alerta significativo”, disse.

Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), reações alérgicas ao contraste costumam ser resultado de sensibilizações anteriores, mas podem ocorrer sem contato prévio a depender especialmente da dosagem aplicada. As reações ocorrem em uma a cada 5 mil aplicações.

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