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sábado, 19 abril, 2025
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    Menino de 6 anos morre de câncer raro após ter apenas dois sintomas

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    Inchaço no abdômen e cansaço foram os únicos sintomas de um câncer raro que vitimou o britânico Hugh Menai-Davis, de apenas seis anos. O meino foi diagnosticado com rabdomiossarcoma, um tumor que se forma no músculo ou tecido fibroso e geralmente cresce no pescoço, cabeça e peito.

    Ceri e Frances, os pais de Hugh, levaram o menino no hospital quando ele começou a apresentar os sintomas mas, assim como o médico, acreditavam se tratar apenas de uma virose. Porém, como o inchaço não melhorou, a família insistiu para que mais testes fossem feitos.

    Com os resultados, a notícia trágica: Hugh tinha rabdomiossarcoma. O menino fez tratamento com quimio e radioterapia e chegou a melhorar e voltar para casa. “Ele estava pulando pela casa e parecia que estávamos ganhando. Achamos que estávamos derrotando o câncer”, conta Ceri em entrevista ao Daily Mail.

    Hugh chegou a tocar o sino que indica o fim do tratamento de câncer, mas três meses depois os exames mostraram que a doença estava de volta. Desta vez, os médicos explicaram que não havia mais nenhum tratamento para o menino.

    “Choramos de porta fechada. Medo é algo se aprende, e não queríamos mostrar nenhuma fraqueza. Nunca contamos para ele que ele não iria melhorar. Hugh passou por tudo sem reclamar, com inocência e ignorância. Ele foi maravilhoso”, lembra o pai.

    Câncer terminal

    Hugh morreu em setembro de 2021. Desde então, os Ceri e Frances fazem campanha para que os pais não ignorem nenhum sintoma nos filhos e não atrasem para procurar um médico. Os dois criaram uma ONG para arrecadar fundos e ajudar pais de crianças doentes que precisam de apoio financeiro, emocional e mental.

    Este ano, Ceri vai participar da Maratona de Londres para arrecadar dinheiro em memória do filho. Ele vai correr a prova inteira com o peso que Hugh tinha em uma mochila.

    “Quando ele estava internado, no fim do tratamento, ele me dizia para ir correr e contava para todos os enfermeiros e médicos que eu ia correr uma maratona. Participar da prova me dá uma chance de levar o nome de Hugh e permitir que sua coragem e bondade sigam vivas”, diz o pai.

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