O tenente-coronel Mauro Cid deixou o Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde deste sábado (9/9). O magistrado da Suprema Corte expediu seu alvará de soltura e determinou medidas cautelares.
O militar estava preso desde 3 de maio em Brasília. Agora em liberdade, Mauro Cid deverá fazer o uso de tornozeleira eletrônica, está proibido de sair de casa em determinados horários e foi afastado das funções no Exército.
Mauro Cid deixou o Batalhão do Exército e foi para o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), onde colocou tornozeleira eletrônica.
Outras restrições impostas por Moraes são a suspensão do porte de arma de fogo de Cid e o seu registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), além da apreensão do passaporte dele.
O advogado do tenente-coronel, Cezar Roberto Bitencourt, solicitou o relaxamento da prisão de Cid depois que o militar fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF).
Imagem colorida de Mauro Cid ao lado de integrante do Exército, fardado
Mauro Cid no Batalhão de Polícia do Exército
Hugo Barreto/Metrópoles
Mauro Cid no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, onde ficou preso por 4 meses
Cid estava preso desde 3 de maio, por ordem de Alexandre de Moraes
Hugo Barreto/Metrópoles
Cezar Roberto Bitencourt, advogado de Cid
Cezar Roberto Bitencourt, advogado de Cid, chega ao atalhão de Polícia do Exército, em Brasília
Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Cezar Roberto Bitencourt, advogado de Mauro Cid
Bitencourt chegou acompanhado de sua esposa
Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Vazamento Tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro.
Mauro Cid mudou estratégia de defesa e contou o que sabe à PF
Hugo Barreto/Metrópoles
CPMI do 8 de Janeiro O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), é ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
Mauro Cid estava preso no batalhão da Polícia do Exército
Hugo Barreto/Metrópoles
Batalhão de Polícia do Exercíto em Brasília
Batalhão de Polícia do Exercíto em Brasília
Hugo Barreto/Metrópoles
Batalhão de Polícia do Exercíto em Brasília
Mauro Cid foi levado à unidade em maio
Hugo Barreto/Metrópoles
Batalhão de Polícia do Exercíto em Brasília
No batalhão, ficam presos militares que cometeram trangressões
Hugo Barreto/Metrópoles
Fardado, Mauro Cid chega para depor à CPI do 8:1 no Senado
O oficial ficou preso por quatro meses
Hugo Barreto/Metrópoles
Imagem colorida do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro – Metrópoles
Cid costumava passar muito tempo escrevendo anotações
Hugo Barreto/Metrópoles
Batalhão de Polícia do Exercíto em Brasília
Entrada do Batalhão de Polícia do Exercíto, em Brasília
Hugo Barreto/Metrópoles
Mauro-Cid-diz-que-permanecerá-em-silêncio-durante-CPI-4
Mauro Cid recebeu visitas de outros investigados na prisão
Breno Esaki/Metrópoles
Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
Vinícius Schmidt/Metrópoles
presidente Jair Bolsonaro e Mauro Cid conversam na rampa do Planalto
Bolsonaro e seu ajudante de ordens à época do governo
Rafaela Felicciano/Metrópoles
0
Prisão
Mauro Cid foi preso no âmbito da Operação Venire, que apura a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid no sistema do Ministério da Saúde. A investigação aponta que os cartões de vacina de Bolsonaro e de sua filha, Laura, de 12 anos, foram falsificados antes da então família presidencial viajar para os Estados Unidos.
Os cartões de vacina de Cid, de sua esposa, Gabriela Cid, e de suas filhas também teriam sido falsificados com o intuito de obter vantagens ilícitas.