Após ficarem muito conhecidos pelos trabalhos em grandes produções da Marvel, como dois filmes do Capitão América — Soldado Invernal e Guerra Civil — e as duas últimas produções dos Vingadores — Guerra Infinita e Ultimato — os irmãos Anthony e Joe Russo retomam a direção de um blockbuster com The Electric State. A trama original da Netflix é estrelada por Millie Bobby Brown e Chris Pratt.
Assista a entrevista com os Irmãos Russo:
A produção teve orçamento estimado em 320 milhões de dólares e trouxe novos desafios de criação de universo e direção para os dois. Em entrevista ao Metrópoles durante passagem pelo Brasil para divulgar o longa, Anthony e Joe Russo destacaram que os trabalhos na Marvel os prepararam para todos os obstáculos da produção.
“Este filme provavelmente teve efeitos visuais mais difíceis do que qualquer outro que já fizemos. Certamente, a nossa experiência trabalhando nos filmes da Marvel, podendo experimentar efeitos visuais nessa escala, tudo isso foi um histórico essencial para que pudéssemos criar o mundo de The Electric State”, revelou Antony.
No história, a humanidade travou uma guerra com os robôs e venceu, os exilando para outra região do mundo. O longa conta com vários robôs, dos maiores e mais ameaçadores aos menores e mais fofos, e, segundo os diretores, tudo foi um longo processo.
Para fazer os robôs, foram necessários atores de captação de movimento para simulá-los e depois um longo processo de dublagem, com nomes como Woody Harrelson, Anthony Mackie e Brian Cox.
“Nós escalamos todos esses robôs, tivemos atores os interpretando no set, além dos dubladores que deram voz a eles. E isso também foi uma colaboração. Os artistas de captura de movimento traziam ideias que ajudavam a desenhar visualmente os personagens. Eles inspiravam os dubladores e os dubladores também influenciavam os artistas de captura de movimento. Foi uma colaboração maravilhosa para criar esses robôs”, detalhou Antony.
Mais que diretor
Além dos desafios, Joe Russo também teve um pequeno papel na produção. Ele atua como um jornalista aproveitador, que muda de opinião constantemente sobre os robôs. Ao falar sobre o “lado ator” — que se repetiu em outros filmes dirigidos por eles —, Joe revelou que faz essas pequenas participações para agradar os filhos.
“Geralmente faço essas participações quando estamos fazendo algo rápido e não conseguimos encontrar alguém para interpretar o papel, então eu apenas entro. E é para os meus filhos”, contou o cineasta.
