As contas do governo central registraram um déficit primário — quando as despesas têm saldo maior do que as receitas, sem contar os juros — de R$ 61 bilhões, em maio deste ano, frente a um déficit de R$ 45 bilhões em maio de 2023 em termos nominais.
As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (26/6) pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.
Com base na série histórica do Tesouro Nacional, iniciada em 1997, esse é o segundo pior resultado para o mês de maio.
De acordo com o relatório do Tesouro Nacional, em maio de 2024:
a receita líquida foi de R$ 164,49 bilhões; e
a despesa total foi de R$ 225,47 bilhões.
Ainda segundo o Tesouro, a receita líquida apresentou um acréscimo de R$ 13,5 bilhões (9%), enquanto a despesa total registrou um aumento de R$ 27,7 bilhões (14,%), quando comparadas a maio de 2023.
O governo central inclui o Tesouro Nacional, o Banco Central (BC) e a Previdência Social. O Tesouro Nacional e o BC foram superavitários em R$ 44,5 milhões, enquanto a Previdência Social (RGPS) apresentou um déficit primário de R$ 61 bilhões.
Em abril deste ano, as contas do governo central registraram um superávit primário — quando todas as receitas e despesas têm saldo positivo, sem contar os juros — de R$ 11,082 bilhões, ante um superávit de R$ 15,640 bilhões, em abril de 2023, em valores nominais.
Matéria em atualização.