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segunda-feira, 13 janeiro, 2025
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    Em caso raro, menina de 8 anos morre de AVC no Paraná. Entenda

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    A menina Maria Julia Adriano, de 8 anos, morreu nessa segunda-feira (8/1) em Ribeirão do Pinhal (PR), cidade a 370 km de Curitiba. Ela foi vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico e estava internada desde o dia anterior.

    A mãe da criança, Celina Camargo, usou as redes sociais para lamentar a morte da filha. “Ainda não tenho forças para me expressar e dizer algo. Um pedaço de nós está no céu e nossa alegria foi com ela”, resumiu.

    O AVC hemorrágico ocorre quando vasos sanguíneos que conduzem sangue ao cérebro entopem, resultando na paralisia e morte da área afetada pela falta de circulação sanguínea. Este quadro, entretanto, é extremamente raro em crianças.

    Ainda não se sabe o que pode ter levado a menina a sofrer o derrame. Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, de Brasília, casos como este são extremamente raros. Quando o AVC ocorre em crianças, geralmente a recuperação é mais simples do que em adultos.

    “Não podemos afirmar ao certo, não acompanhei o caso, mas supomos que ela nasceu com alguma doença, talvez no sangue, que predispõe a formação de placas que justifiquem o AVC hemorrágico”, explica.


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    AVC em crianças

    Em adultos, o AVC geralmente é causado por maus hábitos, como alimentação muito gordurosa ou ingestão excessiva de álcool. Pacientes diabéticos, com pressão alta e com tendência à trombose são as vítimas mais frequentes.

    “Em crianças, os sintomas de AVC são os mesmos do adulto, só que muitas vezes é difícil reconhecê-los. Elas brincam muito e podem não perceber os sintomas, mascarando as sensações. Mas dependendo da área atingida, a criança pode perder força nos membros e ter dificuldade de falar”, detalha o neurocirurgião.

    Os tratamentos para AVC são mais restritos em pacientes pediátricos, inclusive alguns que podem eliminar sequelas graves (como a trombectomia mecânica) — a maioria das terapias só foi pesquisada em maiores de idade. “Grande parte dos materiais foi desenvolvida para tratar adultos. O que a gente consegue muitas vezes é improvisar”, diz o médico.


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