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terça-feira, 14 janeiro, 2025
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    HomeSaúdeDormir tarde aumenta em 20% o risco de ter diabetes, diz estudo

    Dormir tarde aumenta em 20% o risco de ter diabetes, diz estudo

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    Dormir tarde pode não ser prejudicial apenas para a qualidade do sono, mas também pode facilitar o desenvolvimento de diabetes. Segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (12/9) na revista científica Annals of Internal Medicine, mulheres que dormem mais tarde têm 20% mais risco de desenvolver a doença.

    A pesquisa foi feita por médicos da Universidade de Brigham, nos Estados Unidos, com 63,6 mil enfermeiras que tinham entre 45 a 62 anos — todas foram acompanhadas por sete anos, começando em 2009. As mulheres que se autopercebiam como “pessoas noturnas” eram 11% do total.

    Pessoas noturnas têm outros hábitos associados

    Não é só o próprio ciclo de sono que está associado à diabetes: as participantes noturnas também tinham tendência a beber mais álcool e praticavam menos exercícios do que as diurnas, que eram 35% das entrevistadas.

    As pessoas intermediárias, que não se identificavam com nenhum dos extremos, tiveram índices piores que as diurnas, mas os pesquisadores não as consideraram estatisticamente relevantes. Segundo os cientistas, a investigação comprova os benefícios de dormir cedo.

    “Quando tiramos da equação as participantes que tinham hábitos de vida diferentes, houve uma redução do risco de diabetes, mas ele ainda permaneceu. Isso significa que o ciclo de sono está sim relacionado ao quadro”, detalha a médica Sina Kianersi, líder do estudo, em comunicado publicado no site da universidade.


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    A pesquisa, porém, não pode determinar exatamente como o sono interfere no desenvolvimento da diabetes, apenas indicou que a relação existe — por isso, o levantamento deve ser ampliado em um grupo maior de pessoas noturnas.

    “Se conseguirmos determinar uma ligação causal entre o cronotipo (sincronização dos ritmos circadianos) e a diabetes ou outras doenças, os médicos poderão adaptar melhor as estratégias de prevenção aos seus pacientes”, conclui Kianersi.

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