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sexta-feira, 26 abril, 2024
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    DENÚNCIA!!! Operadora de planos de saúde de Goiás adquirida pela Hapvida é alvo de investigação policial por fraude milionária

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    A Operadora de plano de saúde Hapvida comprou o grupo goiano  América Planos, cujo sócio e empresa são alvos de investigação policial por fraude milionária

    O seu sócio-diretor é investigado em operação policial (Delegacia de Repressão a
    Crimes Contra a Administração Pública – Operação Morfina), que apura fraude
    milionária em plano de assistência estadual. A aquisição do grupo goiano aconteceu
    em junho de 2019 por R$ 376 milhões.

    O América Planos de Saúde possui 190 mil beneficiários e foi a segunda aquisição do
    grupo Hapvida no ano passado. A compra do grupo São Francisco marcou a entrada
    da operadora no interior de São Paulo.

    A operadora de plano de saúde Hapvida comprou o grupo América Planos de Saúde,
    de Goiás cuja Grupo América que além de plano de saúde são proprietários de
    hospitais e clinicas, que prestam serviços para atendimentos aos planos de saúde e
    planos de autogestões.

    Desde o primeiro semestre do ano passado, em Goiás, a Polícia Civil apura suspeita
    de fraude e desvio de R$ 500 milhões no Instituto de Assistência dos Servidores do
    Estado (Ipasgo), que aconteceram entre os anos de 2010 e 2018. Dos 19 investigados
    na operação policial, que foi batizada de Metástase, está o sócio-diretor do Grupo
    América, Sebastião Ferreo de Moraes, que atuou como diretor de assistência ao
    servidor, no Ipasgo, entre 2011 e 2016.

    Segundo as investigações policiais, servidores do órgão público cadastravam
    irregularmente clínicas, médicos e laboratórios, que começavam a receber dinheiro do
    plano de saúde. Em um dos casos, laboratório recebeu por 2000 exames de sangues
    feitos a um único paciente.

    A polícia está apurando se todos os procedimentos que foram pagos realmente foram
    feitos. Além disso, existe a suspeita de que havia a inserção fraudulenta de usuários
    do plano de saúde, que é apenas destinado para servidores públicos do Estado e
    dependentes.

    Também está sob apuração policial uma associação criminosa formada por antigos
    profissionais ligados ao Ipasgo ao Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia
    (Ingoh).

    As operações estão em curso e já foram apreendidos uma aeronave, carros de luxo e
    obras de arte. No total, a corporação cumpriu mandados de busca e apreensão contra
    19 alvos. As apreensões foram feitas para assegurar possível futura indenização à
    vítima e pagamento de despesas processuais.

    De acordo com as investigações, o superfaturamento de contas foi feito por diversos
    meios. Entre eles, a criação e a utilização de um robô para a auditoria automática das
    contas do instituto de oncologia, o que resultava na ausência de valores indevidos.

    Em dezembro de 2019, a polícia civil pediu a prisão de cinco ex-diretores do Ipasgo. O
    pedido, que tinha como objetivo evitar a destruição de provas e coerção de possíveis
    testemunhas, não foi aceito pela justiça, que avaliou que os investigados não
    ofereciam entraves para a apuração policial e poderiam continuar em liberdade
    durante este período.

    Os pedidos de prisão foram direcionados a dois ex-presidentes do Ipasgo, Francisco
    Taveira Neto e Romeu Sussumu Kuabara, a Sebastião Ferreo de Moraes, que atuou
    como diretor de assistência do servidor, a Lívio Roberto Barreto, que foi assessor da
    diretoria de assistência ao servidor e Fausto Ponte da Cruz, diretor de gestão e
    planejamento de finanças.

    Gerir o Plano e desviar paciente para sua própria rede

    O Grupo Hapvida tem duas empresas no grupo:  HapTech (Recife) e Infoway (Piaui) e as
    mesmas prestam serviços de auditoria de contas e autorização de procedimento. Até
    aí não existe nada de anormal, se não fosse o conflito de interesse causa da fraude
    pois no nordeste e centro-oeste,  a rede de prestação de serviços é deles. Autorizam e
    auditam e pagam eles mesmos. A maioria dos editais para gerir planos por problemas
    de compliance proíbem isto, mas outros órgãos permitem esta quebra de compliance
    ou por desconhecimento ou interesse.

    Em dezembro a PMDF polícia militar de Brasil contratou a Infoway do Piaui – Edital
    SEI/GDF – 22030354, que mesmo questionado o conflito de interesse o órgão manteve
    a contratação, que certamente irá ser motivo de fraudes.

    O mesmo aconteceu com a Caixa econômica que contratou a Infoway, para prestar
    serviços de autorização de procedimentos médicos, processamento das contas e
    auditoria dos valores pagos, cujo maior prestador é o Grupo Hapvida. (Pregão
    Eletrônico 75/071 – 2018 – GILOG/GO).

    O grupo Hapvida tem grande interesse em gerir os planos de autogestão na região
    nordeste e centro oeste, beneficiando sua rede de hospitais, laboratórios e clinicas, e
    destruir as autogestões  que o colaborador tenha que comprar um plano da própria
    empresa. Como o serviço corresponde a 3% da receita do plano e o sinistro mais de
    93%, administrado por estas empresas, gerando o superfaturamento a favor de seus
    hospitais. Qualquer 5% sobre o sinistro representa muitos milhões de Reais.

    Se trata de um escândalo que merece a atenção das autoridades imediatamente. Chamem a PF!!!

    Matérias que comprovam os fatos
    https://gazetadoestado.com.br/artigo/hapvida-que-comprou-grupo-america-quer-dar-o-
    proximo-passo-em-goias-adquirir-hospital-em-anapolis

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