spot_img
sábado, 19 abril, 2025
More
    spot_img
    HomeBrasiliaCaso Sarah Raíssa: PCDF quer saber quem criou “desafio do desodorante”

    Caso Sarah Raíssa: PCDF quer saber quem criou “desafio do desodorante”

    -

    A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o que teria levado à morte cerebral de Sarah Raíssa Pereira de Castro, 8 anos, dias após a menina inalar gás de desodorante aerossol por causa de um “desafio” do TikTok. O enterro da menina será na tarde desta segunda-feira (14/4).

    Responsável pelas investigações do caso na 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), o delegado-adjunto Walber Lima (foto abaixo) afirmou, nesta manhã, que o inquérito aberto para apurar as circunstâncias da morte busca descobrir como a vítima teve acesso ao conteúdo do desafio, para identificar os responsáveis pela proposta.

    As investigações detalharam que, após levar a filha ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) para ser internada, a mãe de Sarah Raísa foi informada pela equipe médica sobre indícios de que a menina tivesse inalado gás tóxico.

    O avô da criança seria o responsável pela criança no momento em que ela foi encontrada caída no sofá de casa e sem sinais vitais. Além disso, havia um frasco de desodorante aerossol sob uma almofada, que estava encharcada pelo produto.

    “O laudo cadavérico vai nos indicar a causa da morte. O celular da criança foi apreendido, e o laudo pericial demora cerca de 30 dias para ficar pronto. Assim que tivermos essa prova técnica, poderemos avançar nas investigações”, comentou o delegado Walter José.

    O investigador acrescentou que as apurações visam descobrir quem criou o conteúdo com o “desafio” e quem o teria compartilhado com a menina. “Se ficar comprovado que ela acessou isso, a rede social por meio da qual ela assistiu ao vídeo também será oficiada, para que consigamos mais informações acerca do criador das imagens”, acrescentou.

    O laudo de local também deve determinar a dinâmica de como a criança teria inalado o produto. “A versão do avô foi bastante semelhante à da mãe da criança. Os parentes não teriam percebido comportamento anormal em Sarah nos dias mais recentes”, completou o delegado.

    Alerta

    O delegado-adjunto da 15ª DP chamou a atenção para o fato de o caso ter chocado, principalmente, por demonstrar a facilidade com que crianças consomem esse tipo de conteúdo por meio de tecnologia acessível.

    “As crianças precisam ser monitoradas e supervisionadas acerca do conteúdo a quem têm acesso, para que casos semelhantes ou idênticos a esse não voltem a acontecer. Fica o alerta aos pais, para que as supervisionem, porque, hoje, o fato de elas estarem em casa não significa que elas estejam seguras”, concluiu o investigador.

    Related articles

    LEAVE A REPLY

    Please enter your comment!
    Please enter your name here

    Stay Connected

    0FansLike
    0FollowersFollow
    3,912FollowersFollow
    22,300SubscribersSubscribe
    spot_img

    Latest posts