Goiânia – O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) prorrogou por mais 30 dias a prisão do padrasto do menino Pedro Lucas, de 9 anos, que está desaparecido há pouco mais de três meses. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), que fez o pedido de prorrogação, a medida é para que a investigação do caso continua sem qualquer tipo de interferência do suspeito.
Ele foi visto pela última vez em 1º de novembro do ano passado, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O padrasto dele, José Domingos Silva dos Santos, de 22 anos está preso preventivamente desde o dia 8 de dezembro. A PCGO acredita que o menino esteja morto e que o padrasto seja o principal suspeito do crime.
Padrasto suspeito do sumiço do menino Pedro Lucas
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Pedro Lucas está desaparecido desde novembro
Pedro Lucas está desaparecido desde novembro
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foto_pedro lucas desaparecido
Pedro Lucas
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Pedro Lucas
Pedro Lucas
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Marcas de sangue na casa do menino Pedro Lucas
Sangue foi encontrado na casa de Pedro Lucas
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“A prisão temporária é uma prisão voltada à investigação, e ela foi decretada justamente para impedir qualquer tipo de óbice causada no deslinde da apuração do caso pela Polícia Civil”, disse o delegado responsável pelo caso, Adelson Candeo.
Em nota, emitida no dia da prisão de José Domingos, a defesa dele informou que ainda não tinha tido acesso integral ao processo e das provas colhidas durante toda a investigação.
O advogado Felipe Mendes disse que o cliente “sempre negou o cometimento de quaisquer crimes contra seu enteado e colaborou com a investigação, apresentando-se ao delegado de polícia todas as vezes que foi intimado”.
O menino desapareceu no dia 1º de novembro de 2023, mas a situação só foi reportada à polícia quatro dias depois. Uma série de buscas foram realizadas para tentar localizá-lo, mas devido à falta de informações e evidências, o caso passou a ser investigado como homicídio em dezembro.
Buscas por Pedro Lucas retomadas
Após quase três meses do desaparecimento do menino de 9 anos, o Corpo de Bombeiros retomou as buscas pela criança. A retomada foi solicitada pela Polícia Civil, porém, não foram divulgados os elementos analisados para a investigação voltar com as diligências.
A corporação concentra as buscas na região de mata próxima a casa da família do garoto. Cães farejadores dos bombeiros de Anápolis também auxiliam nas buscas.
A Polícia Científica realizou uma perícia com reagentes químicos na casa da família, no dia 18 de dezembro, e foram encontrados alguns vestígios no local, como as marcas de sangue, descobertas por meio do uso do luminol.
Segundo a PCGO, os vestígios corroboravam com a hipótese de que o menino está morto. No entanto, as amostras analisadas não são do menino ou de qualquer pessoa da família.