Indicado ao Globo de Ouro 2024 na categoria Melhor Filme Internacional e potencial concorrente ao Oscar, A Sociedade da Neve chegou ao catálogo da Netflix nessa quinta-feira (4/1), conquistando o Top 1 de filmes mais vistos da plataforma. E não é à toa: para além de uma história real inacreditável, o filme de Juan Antonio Bayona traz cenas de tirar o fôlego, capazes de transportar o público para o local onde os sobreviventes da queda do voo 571 passaram 72 dias aguardando por resgate.
O avião saiu de Montevidéu, no Uruguai, em 12 de outubro de 1972, com destino a Santiago, no Chile, levando o time de rugby amador uruguaio Old Christians, do colégio Stella Maris, além de amigos e familiares do grupo, para uma competição. Ao todo, 45 pessoas estavam a bordo e 29 sobreviveram à queda, ocorrida no dia 13. Desses, apenas 16 resistiram aos ferimentos do acidente e aos mais de dois meses de fome, frio, cansaço e condições climáticas extremas.
O trabalho das autoridades em busca de sobreviventes chegou a ser encerrado após alguns dias, por conta das condições extremas do local. O grupo soube disso por meio de um rádio e Fernando Parrado e Roberto Canessa decidiram caminhar pela montanha em busca de algum vilarejo próximo. Foi aí que encontraram o cavaleiro Sérgio Catalan, que chamou por ajuda. Nos dias seguintes, um helicóptero apareceu para resgatá-los.
As 16 pessoas resgatadas só conseguiram sobreviver pois se alimentaram dos corpos daqueles que já haviam morrido. A resolução foi tomada em um pacto coletivo no qual todos concordaram que, caso não resistissem, seus corpos fossem usados para a sobrevivência dos demais.
Veja fotos reais da tragédia:
Voo 571 foto real 7
Voo 571 foto real 6
Voo 571 foto real 2
Voo 571 foto real
Voo 571 foto real 3
Voo 571 foto real 8
Momentos depois do resgate dos Andes 3
Memorial voo 571 2
Memorial voo 571
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