O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), chegou ao Rio Grande do Sul na manhã deste domingo (10/9) para visitar áreas afetadas pelos temporais causados pela passagem do ciclone extratropical no estado, na última semana.
Alckmin e uma comitiva formada por sete ministros se reuniram com o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), e devem se encontrar também com prefeitos da região para discutir as medidas que têm de ser tomadas em apoio às vítimas das fortes chuvas.
A comitiva presidencial deve visitar os municípios de Roca Sales, Muçum e Lajeado. Segundo a Defesa Civil gaúcha, 43 pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas dos últimos dias e outras 46 continuam desaparecidas.
Estão no Rio Grande do Sul os ministros:
José Múcio, da Defesa;
Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima;
Nísia Trindade, da Saúde;
Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República;
Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;
Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional;
Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social.
Alckmin e Eduardo Leite
Alckmin sobrevoando área destruida
Comitiva presiencial
Leite mostra algo para Alckmin
Cadu Gomes / VPR
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Repasse
Na última sexta-feira (8/9), o presidente em exercício anunciou o repasse para as prefeituras das cidades afetadas pelo ciclone. O valor será de R$ 800 por pessoa atingida e deverá ser utilizado para compra de suprimentos de primeira necessidade, como alimentos e itens de higiene pessoal.
O montante será destinado por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Os municípios devem cadastrar o número de pessoas que estão desabrigadas para que elas recebam o repasse do governo federal.
Críticas
Geraldo Alckmin é o presidente em exercício devido à viagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Índia para participar do G20. O governo brasileiro assume oficialmente a Presidência do bloco que reúne as 20 maiores economias do mundo em 1° de dezembro.
O petista recebeu diversas críticas por deixar o Brasil em meio à crise no Sul. O presidente ligou para o governador do Rio Grande do Sul antes de embarcar para a Índia e deixou os ministros à disposição da gestão gaúcha para auxiliarem no que for preciso.
Além de Lula, a primeira-dama do país, Rosângela Lula da Silva, mais conhecida como Janja, recebeu duras críticas sobre sua postura em meio aos distratores no Rio Grande do Sul. Ao desembarcar na Índia, Janja compartilhou um vídeo em que ela aparecia imitando uma dança indiana e afirmava: “Me segura que eu vou sair dançando”.