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Adriana Villela: defesa mantém expectativa de votos favoráveis no STJ

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Apesar do voto do relator para a prisão imediata de Adriana Villela, a defesa da arquiteta ainda está otimista quanto ao resultado final que se dará no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde ocorre o julgamento da arquiteta acusada de triplo homicídio.

“Queremos os outros quatro votos”, disse o advogado Antônio Carlos de Castro (Kakay) após o pedido de vista feito pelo presidente da Sexta Turma, Sebastião Reis, em sessão nesta terça-feira (11/3).

O advogado disse, ainda, que vai pegar os pontos do voto do relator Schietti para fazer um memorial. “É um ministro muito técnico que julgou o júri soberano na decisão, mas apontou as inconsistências no julgamento”, ressaltou.

Kakay disse, também, que tem um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da decisão do júri. Com o pedido de vista, o caso tem 60 dias, prorrogáveis por mais 30, para voltar ao plenário.

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Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Adriana Villela

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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Kakay se mostrou otimista após fim da sessão

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Advogado disse que o processo que condena Adriana é “escatológico”

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Julgamento do STJ ocorreu nesta terça-feira

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Processo “escatológico”

Kakay chamou de “escatológico” o processo que condenou Adriana Villela pela morte dos pais e da empregada do casal. “Esse é um processo um pouco teratológico e, às vezes, escatológico”, declarou Kakay.

O advogado relembrou a confusão entre os delegados da Polícia Civil (PCDF) responsáveis pela investigação do crime à época. “Três pessoas presas por causa de um vidente”, relembrou.

O responsável pela defesa de Adriana relembrou, ainda, a inconsistência dos depoimentos dos autores do crime, Leonardo Campos Alves, e o sobrinho dele, Paulo Cardoso Santana.

“Na ânsia de colocar Adriana no crime, por pressão psicológica, o corréu [Paulo] chegou a dizer que Adriana estava na cena do crime e que chegou a dizer: ‘Matem esse velho’. Para a defesa, isso foi um presente, pois conseguimos fazer a prova negativa. Comprovamos que Adriana não estava na cena do crime. Produzimos prova técnica”, assegura Kakay. “Mas esse figurino óbvio não servia para a quantidade de erros que o processo já comportava.”

Kakay afirma que a linha do crime é “a prova irrefutável de que esse julgamento se deu de forma contrária às provas nos autos”.

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