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DF registra primeiro caso de febre oropouche. Saiba detalhes da doença

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) registrou o primeiro caso de febre oropouche da capital federal desde a volta da circulação da doença no Brasil. O vírus causador da infecção é transmitido pelo mosquitoCulicoides paraensis — conhecido popularmente como maruim ou mosquito pólvora.

A informação consta no mais recente boletim epidemiológico da arbovírus divulgado pela SES-DF. O documento detalha que o paciente infectado é residente do DF.

Porém, após investigação do local provável de infecção, o caso foi classificado como importado de outra Unidade da Federação.

A transmissão do oropouche ocorre pelo vetor. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.

Existem 2 tipos de ciclo de transmissão:

  • Ciclo Silvestre – No ciclo silvestre, animais como macacos, bichos-preguiça e aves são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquillettidia venezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus e talvez atuem como vetores. Já a mosca Culicoides paraensis, é considerada o principal transmissor em ambiente silvestre.
  • Ciclo Urbano – No ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O Culicoides paraensis é o principal vetor responsável pela transmissão, sendo o mosquito Culex quinquefasciatus (muriçoca), um vetor secundário.

O que é a febre oropouche?

A febre oropouche é uma doença viral endêmica da Amazônia e vem causando surtos no Brasil desde a década de 1970. Ela é transmitida pela picada do mosquito Culicoides paraenses, popularmente conhecido como maruim, e é considerada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) um dos arbovírus emergentes de maior risco em circulação no Brasil.

A infecção se manifesta de forma aguda, com febre de início súbito, cefaleia intensa e prolongada, mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular), geralmente com duração de 2 a 7 dias.

Entre as características destaca-se o “elevado potencial de transmissão e disseminação, com capacidade de causar surtos e epidemias”, segundo definição da SES-DF.

 

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