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sexta-feira, 18 abril, 2025
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    HomeBrasiliaAção contra ocupações irregulares no Noroeste tem princípio de tumulto

    Ação contra ocupações irregulares no Noroeste tem princípio de tumulto

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    O Governo do Distrito Federal (GDF) e a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) realizaram, na manhã desta terça-feira (15/4), uma ação conjunta para retomada de posse de área localizada no Noroeste.

    A medida cumpre decisão da Justiça Federal, que autorizou providências para coibir novas ocupações irregulares na região e dar continuidade nas obras de infraestrutura da região.

    A tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também foi acionada para acompanhar a operação. Durante a ação, um grupo de residentes da área irregular armado com facas jogou pedras em direção aos policiais, que reagiram com bombas de efeito moral.

    O princípio de tumulto do grupo foi dispersado pelos militares. Em seguida, o barraco de madeira e lona que estava na área foi derrubado pelas equipes da Terracap.

    Segundo laudo de vistoria datado de 26 de março último, o imóvel, situado na quadra 707 do Noroeste, encontra-se desocupado, sem presença de moradores ou comunidades indígenas.

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    A decisão judicial foi baseada em imagens aéreas que confirmaram a ausência de ocupações habitacionais no local.

    A ação tem respaldo na decisão da desembargadora Kátia Balbino. A magistrada determinou a proibição de novos ingressos de ocupantes indígenas na área, além de garantir que se prossigam nas obras de infraestrutura locais, alinhando-se às diretrizes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no que prevê a Resolução nº 509/2023 sobre desocupações coletivas.

    Para o diretor jurídico da Terracap, Fernando Assis Bontempo, a ação reforça o compromisso dos órgãos com a legalidade e a proteção do patrimônio público.

    “Nosso compromisso é dar cumprimento estrito à determinação judicial assegurando a proteção do patrimônio público, além de, ao mesmo tempo, garantir o respeito aos direitos das comunidades indígenas nos termos reconhecidos pela Justiça”, afirmou.

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