O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou, nesta quinta-feira (8/2), a operação da Polícia Federal (PF) que mira ex-autoridades e militares envolvidos em uma suposta tentativa de golpe de Estado. Entre os alvos, está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai de Eduardo.
Em publicação no X (antigo Twitter), o deputado relembrou as últimas operações da PF que miraram alvos ligados ao ex-presidente, como o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho 03 de Bolsonaro.
Eduardo relacionou as operações a atos públicos ligados ao ex-presidente, como a “super live” da família Bolsonaro, em 28 de janeiro, e uma manifestação pró-Bolsonaro, em São Sebastião (SP), na quarta-feira (7/2).
“A política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal”, escreveu o deputado.
Operação da PF contra o PL no Brasil 21-1
Polícia Federal (PF) deflagra Operação Tempus Veritatis, nesta quinta-feira (8/2)
Hugo Barreto/Metrópoles
Megaoperação PF 1
Carro da PF na casa de Augusto Heleno, em Brasília
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Operação da PF contra o PL no Brasil 21-2
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos alvos da operação
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Operação da PF contra o PL no Brasil 21-3
Equipes cumprem 33 mandados de busca e apreensão, inclusive na sede do Partido Liberal (PL), no Setor Hoteleiro Sul (SHS), em Brasília
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Megaoperação PF
Busca e apreensão em apartamento de Augusto Heleno, na 305 Norte
Operação da PF contra o PL no Brasil 21-4
PF também mira o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto
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Operação da PF contra o PL no Brasil 21-5
Policiais prenderam Filipe Martins e o coronel Marcelo Câmara
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Operação da PF contra o PL no Brasil 21-6
Polícia Federal deu 24 horas para Bolsonaro apresentar o passaporte
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Operação Tempus Veritatis
Investigações da Polícia Federal (PF) apontam que políticos e militares se aliaram para uma suposta tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. O objetivo, segundo as apurações, era manter Jair Bolsonaro (PL) no poder e colocar em dúvida o resultado das eleições realizadas em 2022.
Foram presos Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, e o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens. Também foram detidos os militares Bernardo Romão Corrêa e Rafael Martins.
São cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, como a probição de manter contato com demais investigados, proibição de sair do país e suspensão do exercício de funções públicas.