spot_img
sábado, 15 março, 2025
More
    spot_img
    HomeSaúde“Pensei ter distendido um músculo, mas era câncer”, conta enfermeira

    “Pensei ter distendido um músculo, mas era câncer”, conta enfermeira

    -

    Dores na região da costela podem ser consequência de uma série de condições. A enfermeira americana Tiffany Job, de 39 anos, pensava que o incômodo estava associado à uma distensão muscular — porém, o desconforto era sintoma de um câncer de pulmão em estágio avançado.

    Embora uma das principais causas da doença seja o tabagismo, Tiffany foi diagnosticada em 2020 com o tumor no estágio quatro sem nunca ter fumado. “Associei as dores nas costelas a algum exercício feito errado na academia. Quando recebi o diagnóstico, entrei em negação”, afirma a enfermeira em depoimento ao site The Patient Story.

    As dores, porém, evoluíram para falta de ar e tosse persistente. Tiffany sequer conseguia andar alguns metros sem que sua frequência cardíaca disparasse e ela ficasse exausta.

    Em setembro daquele ano, ainda sem suspeitar do câncer, o médico dela solicitou exames de função pulmonar para testar a capacidade do órgão. “Lembro de terem dito que a capacidade pulmonar dela parecia a de uma pessoa de 80 anos”, conta Nick, marido da enfermeira.

    O diagnóstico de câncer de pulmão veio apenas algumas semanas depois, quando os médicos descartaram qualquer outra doença respiratória, como a Covid-19. O tumor foi identificado e já estava em metástase, se espalhando para pélvis, fêmur direito e pescoço.

    Câncer de pulmão

    Os sintomas do câncer de pulmão geralmente não se manifestam até que o tumor esteja avançado e são inespecíficos, comuns a outras doenças do aparelho respiratório. Os profissionais de saúde consideram difícil identificá-lo precocemente, quando há mais chances de sucesso para o tratamento.


    0

    Os sintomas da doenças incluem, por exemplo:

    Rouquidão;
    Tosse persistente;
    Dor no peito;
    Escarro com sangue;
    Piora da falta de ar;
    Perda de peso e de apetite sem motivo aparente;
    Pneumonia recorrente ou bronquite;
    Sentir-se cansado ou fraco.

    Participante de pesquisa

    Segundo a enfermeira, o câncer dela tem uma mutação genética conhecida como receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR). Nestes casos, o tumor provoca uma produção em excesso da proteína EGFR, que acelera o crescimento das células cancerígenas no pulmão.

    A mutação qualificou Tiffany para participar de um ensaio clínico para testar um medicamento contra o EGFR, e ela aceitou prontamente a oportunidade. “Sinto que é assim que aprendemos. Não obtemos informações se as pessoas não fizerem o teste”, afirma.

    Apesar da nova terapia, Tiffany publicou em suas redes sociais em novembro de 2023 a informação de que seu câncer ainda está evoluindo. A enfermeira, porém, continua otimista. “Não sabemos o que vai acontecer conosco no final do dia. Devemos viver muito bem cada momento”, diz.

    Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

    Related articles

    LEAVE A REPLY

    Please enter your comment!
    Please enter your name here

    Stay Connected

    0FansLike
    0FollowersFollow
    3,912FollowersFollow
    22,200SubscribersSubscribe
    spot_img

    Latest posts