Os suspeitos de matar a jovem Clara Maria Venâncio Rodrigues, de 21 anos, também são investigados por necrofilia, prática que consiste no uso do cadáver como objeto sexual. O corpo da vítima foi encontrado concretado no jardim de uma casa na região da Pampulha, em Belo Horizonte (MG).
De acordo com as investigações, um suspeito de 29 anos, amigo de outro investigado, já teve problemas com a vítima por conta de sua adoração ao nazismo, que foi criticada por Clara Maria. Além disso, ele tem interesse em necrofilia, o que pode indicar o abuso sexual.
Sobre o caso
- A jovem estava desaparecida deste o último domingo (9/3) e foi encontrada na quarta-feira (12/3).
- Segundo a apuração, um dos suspeitos atraiu a vítima para pagar uma dívida de R$ 400.
- As investigações identificaram três suspeitos envolvidos no homicídio.
De acordo com o delegado Alexandre Oliveira da Fonseca, um dos suspeitos, de 27 anos, já havia trabalhado com a vítima e usou de uma dívida de R$ 400 para atraí-la. Na noite do crime, ela avisou ao namorado que iria se encontrar com o ex-colega para buscar o dinheiro em frente a um supermercado e não voltou mais para casa.
“A dívida foi contraída quando trabalharam juntos no mesmo estabelecimento, e usada como desculpa para que o suspeito pudesse encontrá-la na noite do crime. Um detalhe importante é que essa dívida não estava sendo cobrada pela vítima”.
Segundo as investigações o objetivo era atrair Clara até sua casa e subtrair dinheiro de sua conta bancária. Ela resistiu e ele deciciu enforcá-la até a morte.
“Durante as investigações, também descobrimos que a vítima já havido sofrido assédio sexual por parte do ex-colega de trabalho e não teria correspondido às investidas. Além disso, no dia 6 de março, ele teria encontrado com a vítima em um bar e tomado conhecimento de que ela estaria namorando, o que teria lhe deixado com muita raiva”, acrescentou Fonseca.