A Fundação Jardim Zoológico de Brasília precisou evacuar o parque, na tarde desta terça-feira (7/1), por conta de uma perseguição da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) realizada nos arredores.
A evacuação ocorre como medida de segurança. Não houve nenhuma intercorrência dentro do zoológico durante a saída dos visitantes, mas a movimentação gerou temor e incerteza.
A cuidadora Tainá Elizama, 26 anos, acompanhava duas crianças de 6 e 7 anos que aproveitavam as férias escolares para visitar o zoo. O passeio, no entanto, foi interrompido, para o pavor dos pequenos, um deles com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
“Estávamos fazendo nosso piquenique, quando um funcionário nos avisou que precisaríamos sair por conta da perseguição. Foi um susto muito grande, as crianças demoraram a entender”, contou ao Metrópoles.
A estudante Taila de Carvalho, 18, por sua vez, foi avisada da perseguição pelos helicópteros da PMDF que começaram a sobrevoar o zoo, interrompendo o passeio da jovem com mais três amigas. “Dá uma apreensão quando você vê os helicópteros em cima de você e todos os policiais passando [pelo parque]. Mas a gente conseguiu entender o que estava acontecendo e sair sem problemas”, disse.
Em nota, a Polícia Militar afirmou que está em busca de um foragido que foi visto em área de mata no Park Way. “Ao aproximação de uma equipe da PMDF, ele fugiu para área de mata próximo ao Zoológico”, disse a corporação, que realiza um cerco para capturar o indivíduo.
Ao Metrópoles, a PMDF declarou que o perseguido não é Argemiro Antônio da Silva, preso que fugiu do Complexo Penitenciário da Papuda na última sexta-feira (3/1).
O Zoológico de Brasília confirma a evacuação preventiva em cooperação com a PM. “Reforçamos que não houve nenhum incidente dentro do zoológico e que a evacuação foi realizada de forma tranquila e organizada, garantindo o bem-estar de todos”.
As atividades desta terça-feira (7/1) no parque foram encerradas e serão retomadas em horário habitual. “Agradecemos pela compreensão e reafirmamos nosso compromisso com a segurança e o conforto de nossos visitantes”, conclui o órgão.
