spot_img
quarta-feira, 12 março, 2025
More
    spot_img
    HomeBrasilVídeo: pets vítimas de enchentes no RS desembarcam no Rio e no...

    Vídeo: pets vítimas de enchentes no RS desembarcam no Rio e no DF

    -

    Nessa quarta-feira (26/6), uma missão de resgate trouxe esperança para animais vítimas das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul em maio. Às 18h35, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou da Base Aérea de Canoas (Baco), transportando 20 pets, sendo 18 cães e dois gatos.

    Os animais, vindos de áreas afetadas pelas enchentes, embarcaram na aeronave em busca de um recomeço após a tragédia no estado gaúcho.

    O primeiro destino foi a Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, onde dois dos pets desembarcaram. O segundo pouso ocorreu na Base Aérea de Brasília, às 23h30, onde os outros 18 animais foram recebidos.

    Os animais deverão ser direcionados para adoção.

    Veja o desembarque dos pets: 

    Traumas após enchentes

    Em meio às enchentes que assolam o Rio Grande do Sul, mais de 15 mil animais foram resgatados, segundo a Defesa Civil. Mesmo com suas vidas salvas, os animais têm apresentado comportamentos que podem ser ligados a traumas. A médica veterinária comportamentalista Fernanda Rossi explicou que “é possível reabilitar os animais vítimas das enchentes a partir de um manejo gentil e respeitoso”.

    Ao longo desse último mês de tragédia no estado gaúcho, imagens dolorosas de cachorros se jogando na água para chegarem ao barco de resgate e de gatos miando em cima de telhados pedindo socorro foram vistas diariamente.

    11 imagens
    1 de 11

    Cachorro em abrigo no RS

    IGO ESTRELA/METRÓPOLES
    @igoestrela

    2 de 11

    Abrigo temporário para os animais resgatados após as enchentes causadas pelos temporais que atingem o Rio Grande do Sul

    IGO ESTRELA/METRÓPOLES
    @igoestrela

    3 de 11

    Cachorros, “amigos” do cavalo Caramelo, também são resgatados no RS

    Record/Reprodução

    4 de 11

    Cachorro em abrigo no RS

    IGO ESTRELA/METRÓPOLES
    @igoestrela

    5 de 11

    IGO ESTRELA/METRÓPOLES
    @igoestrela

    6 de 11

    as equipes da Fundação Estadual de Proteção Animal (Fepam) e Secretaria do Meio Ambiente (Sema) continuam realizando resgates dos animais

    Reprodução

    7 de 11

    Cachorro em abrigo no RS

    IGO ESTRELA/METRÓPOLES
    @igoestrela

    8 de 11

    Abrigo de animais no RS

    IGO ESTRELA/METRÓPOLES
    @igoestrela

    9 de 11

    Na última quinta-feira (9/5), o governo anunciou a antecipação de pagamentos do Bolsa Família, auxílio-gás e da restituição do Imposto de Renda para moradores do estado

    IGO ESTRELA/METRÓPOLES
    @igoestrela

    10 de 11

    IGO ESTRELA/METRÓPOLES
    @igoestrela

    11 de 11

    Cachorro resgatado no RS recebendo tratamento no DF

    BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

    Também há muitos bichos que, mesmo estando em um local seguro, após o resgate permanecem com comportamentos repetitivos ligados ao trauma. Continuam subindo em cima das casinhas já nos abrigos e movimentando as patinhas como se estivessem nadando em terra firme.

    Segundo Fernanda Rossi, isso pode ter relação com o fato de os animais “terem passado um longo período expressando aquele comportamento e ainda seguir com o reflexo, mesmo que já não expostos à água”.

    A médica veterinária comportamentalista também explicou que, apesar de não ter nenhum estudo específico sobre comportamentos traumáticos gerados em animais após enchentes, com o devido tratamento, eles podem ser recuperados.

    Manejo gentil

    “É possível reabilitar os animais vítimas das enchentes a partir de um manejo gentil e respeitoso. Começando com um lar definitivo ou temporário para aquele animal estar em local mais tranquilo e controlado. Neste novo lar, possibilitar que o animal descanse e relaxe em um cômodo afastado e longe de humanos e animais que ali vivem”, afirma.

    “Quando ele já estiver se sentindo confortável, inicia-se uma aproximação gradual, utilizando reforço positivo (como brinquedos, comida, petiscos, sachês) para causar uma boa impressão ao cão daquela situação”, conclui a médica veterinária.

    Fernanda Rossi ainda informou que “o acompanhamento com uma veterinária comportamentalista é muito importante, para avaliar a saúde clínica e o estado emocional atual, além de elaborar o melhor tratamento para cada indivíduo, podendo incluir manejo ambiental, modificação comportamental, uso de psicofármacos e/ou feromonioterapia”, diz.

    “É fundamental respeitar tempo e espaço de animais que passaram por situações tão estressoras.”

    Quem estiver interessado em adotar um pet resgatado no RS pode se cadastrar aqui.

    Related articles

    LEAVE A REPLY

    Please enter your comment!
    Please enter your name here

    Stay Connected

    0FansLike
    0FollowersFollow
    3,912FollowersFollow
    22,200SubscribersSubscribe
    spot_img

    Latest posts