Após o morador de Taguatinga Nero Martins da Costa (foto em destaque), 65 anos, morrer eletrocutado em um bloco de pré-Carnaval nesse sábado (22/2), em Goiânia (GO), o cantor baiano Durval Lelys interrompeu a apresentação e explicou parte do caso ao público.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra Durval conversando com a plateia. Ele parecia ainda não saber do acidente.
“Nós estamos aqui aguardando as notícias, mas tem uns cabos aqui de alta tensão e esses cabos não estão dando condição do trio passar”, contou Durval. “Se tiver perigo para a gente passar, a gente não vai poder passar. Então, [a gente] vai ter que aguardar.”
Assista:
O que aconteceu
- Durante a apresentação de Durval Lelys no evento Blokinho Aê, na região sul de Goiânia, na noite de sábado (22/2), Nero Martins da Costa sofreu um choque elétrico.
- Informações preliminares indicam que Nero tentou erguer os fios para o trio elétrico passar e acabou eletrocutado. Vídeo de horas antes do acidente mostra o homem tentando manejar alguns cabos (veja abaixo).
- Nero foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) e levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas ele não resistiu ao acidente.
- Segundo familiares, o homem trabalhava há muitos anos com trios elétricos e era considerado bastante experiente.
- Nero da Costa foi velado nesta segunda-feira (24/2), no Cemitério Campo da Esperança de Taguatinga.
O vídeo abaixo mostra o trabalhador mexendo nos fios elétricos momentos antes do acidente:
Em nota, a organização do Blokinho Aê lamentou profundamente a morte do trabalhador. “Reforçamos que todas as exigências legais foram integralmente cumpridas, incluindo documentação, alvarás e a realização de um percurso técnico prévio, garantindo conformidade com as normas estabelecidas pelas autoridades competentes”, declarou.
Os responsáveis afirmam ainda que estão acompanhando o caso de perto e mantendo contato com os familiares.
A Prefeitura de Goiânia também prestou condolências à família de Nero e agora espera o desenrolar das investigações. “Todos os blocos autorizados receberam orientações de segurança, e aguardamos a conclusão da apuração dos órgãos responsáveis.”
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga o caso.