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Uma das vítimas de acidente com lanchas na Bahia morava na Chapada

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A bióloga e ativista Laryssa Galantini, de 35 anos, morreu após uma batida de lanchas em Ilha de Boipeba, na Bahia, nessa sexta-feira (29/12).

Laryssa é um das duas vítimas que morreram na tragédia. De acordo com as investigações, o piloto da lancha que bateu em outra estaria embriagado.

Ela morava em Alto Paraíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Deixa um legado de luta pela proteção e educação ambiental e, entre seus feitos, participou de projetos importantes na Chapada dos Veadeiros (GO).

Veja:


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O Instituto Biorregional do Cerrado (IBC) lamentou a morte da ativista. “Laryssa era uma educadora atuante e carismática. Participava de inúmeros projetos educacionais e socioambientais, sempre com o objetivo de promover a regeneração, resiliência e conservação do Cerrado”.

Segundo o IBC, Laryssa foi uma das idealizadoras do primeiro Mandato Coletivo do Brasil, eleito em 2018, em Alto Paraíso. Participava ativamente de Movimentos Feministas e das causas que envolviam crianças e adolescentes. “Lary era uma jovem vibrante, alegre, sorriso no rosto, cheia de energia, projetos e sonhos”, completou.

A comunidade da Chapada dos Veadeiros também prestou homenagem à memória e legado da bióloga. Segundo representantes da população, Laryssa era apaixonada pelo Cerrado. A expertise em biodiversidade marinha da ativista foi uma valiosa contribuição para a conservação da vida silvestre.

“A comunidade perde não apenas uma especialista comprometida, mas também uma defensora incansável dos saberes tradicionais. Sua participação no projeto “RAÍZES: Grande Encontro de Raizeiros, Parteiras, Benzedeiras e Pajés na Chapada dos Veadeiros” testemunha seu compromisso em preservar e honrar as tradições locais”, comentou a comunidade.

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