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Saiba quem é o psicólogo suspeito de adotar e fazer rituais com gatos

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Um psicólogo morador do Distrito Federal é investigado por praticar experimentos com gatos de uma cor específica. Pablo Stuart Fernandes Carvalho (foto em destaque), 30 anos, teria adotado ao menos 15 felinos em seis meses.

Pablo se graduou em psicologia em uma universidade privada do DF. Em seu currículo Lattes, diz ter experiência com diversos temas na área, principalmente em análise experimental do comportamento.

O suspeito mora em um apartamento no Gama, onde supostamente cuidava dos gatos, e trabalha em uma empresa no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).


O que aconteceu:

  • O psicólogo procurava protetores de animais pedindo para adotar gatos de pelagem cinza e rajada;
  • Um mês após uma adoção, ele inventava histórias para as doadoras afirmando que os bichos haviam sumido e pedia outro animal;
  • Entre setembro de 2024 e março deste ano, o suspeito adotou pelo menos 15 gatos, todos da mesma pelagem, sempre com discurso emotivo e convincente para continuar levando os animais para casa, sem que as protetoras desconfiassem da prática do experimento;
  • Em um áudio enviado a uma das protetoras, no entanto, ele confessa que já havia trabalhado com experimentação animal, o que reforça a tese da prática macabra com os gatos;
  • Ainda não se sabe que tipo de experimento o psicólogo fazia com os felinos.

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Ele adotou pelo menos 15 gatos em seis meses

Material obtido pelo Metrópoles

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Pablo Stuart Fernandes Carvalho, 30 anos

Material obtido pelo Metrópoles

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Pablo é suspeito de fazer ritual com gatos tigrados

Material obtido pelo Metrópoles

Uma das protetoras chegou a ir à casa de Pablo, mas não encontrou nada que levantasse suspeita. Para ela, seria difícil fazer algum tipo de maltrato a um animal sem que os vizinhos ouvissem.

A reportagem não localizou o psicólogo. O espaço segue aberto para eventuais posicionamentos.

Investigação

Na semana passada, a Polícia Civil do DF (PCDF) intimou Pablo Stuart a prestar depoimento. Ele foi à delegacia, mas permaneceu em silêncio após orientação de um advogado.

O delegado-chefe da DRCA, Jônatas Silva, afirma ao Metrópoles que é cedo para divulgar hipóteses, mas lamenta pela baixa possibilidade de os gatos ainda estarem vivos.

Também não há, neste momento, informações sobre suspeitos de atuarem em conjunto com o psicólogo. As investigações seguem.

O suspeito foi indiciado por crimes contra três dos 15 gatos. Cada indiciamento pode gerar uma pena de até cinco anos de reclusão.

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