O advogado que foi preso após importunar sexualmente duas colegas de profissão e rasgar o rosto de um promotor de eventos durante uma festa no Royal Tulip Brasília, nessa sexta-feira (10/10), foi identificado como Adonis Martins Alegre (foto abaixo), de 35 anos.
A coluna Na Mira apurou que ele é do Rio Grande do Sul e estava no DF para participar de uma confraternização promovida por uma por uma plataforma jurídica digital.
Veja quem é o advogado preso:
Segundo os depoimentos, Adonis teria agido de forma inadequada com uma advogada, passando a persegui-la por diferentes dependências do hotel, do restaurante e até no pub, ultrapassando o limite do flerte tolerável.
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Em outro momento, Adonis teria passado a mão nas nádegas de outra advogada. Um dos promotores do evento presenciou a ação e interveio para tentar proteger a vítima. Adonis, então, quebrou uma taça de vinho e com ela golpeou o rosto do homem.
A vítima foi imediatamente socorrida por outros participantes, enquanto o advogado foi contido até a chegada da Polícia Militar (PMDF), que o conduziu à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), onde ele foi preso em flagrante por lesão corporal grave, importunação sexual e perseguição.
Ouvido pela coluna, o delegado plantonista da 5ª DP, Sérgio Bautzer, explicou que o advogado não teve condições de ser ouvido em razão do nível de embriaguez.
“A Justiça deverá marcar a audiência de custódia, onde ele será ouvido. Da mesma forma, não foi arbitrada fiança em razão das incidências penais ultrapassarem quatro anos de pena”, explicou.
Procurada pela reportagem, a assessoria do complexo de hotéis Brasília Alvorada respondeu, em nota, que, na noite de sexta-feira (10/10), dois hóspedes se envolveram em uma discussão no bar do hotel Royal Tulip.
“Imediatamente a equipe acionou a polícia e o Samu, que em poucos minutos chegaram ao hotel para resolver a situação. O complexo lamenta o ocorrido e permanece a disposição para quaisquer esclarecimentos as autoridades”, afirmou o texto.
A reportagem não localizou a defesa de Adônis para comentar a prisão. O espeço segue aberto.