O fígado é responsável pela produção do colesterol e pelo armazenamento, junto com a vesícula biliar, das vitaminas lipossolúveis — A, D e K. Também cabe a ele metabolizar as toxinas que circulam pelo organismo.
Mas, diante de hábitos prejudiciais, esse órgão pode acabar sobrecarregado, principalmente pelo acúmulo de gordura. O alerta é do médico Silas Soares, especialista em saúde funcional e integrativa.
Fatores que levam à sobrecarga do fígado
Segundo o médico, um dos fatores mais comuns é a automedicação. “Muitos pacientes tomam medicamentos por conta própria, sem saber se são adequados para seu organismo. Esse uso sem orientação pode evoluir até para uma hepatite medicamentosa”, afirma.
Entre os exemplos mais conhecidos, está o paracetamol. “Quatro gramas por dia já são suficientes para causar uma sobrecarga hepática aguda”, destaca.
A má alimentação também está entre os fatores de risco. O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados,como refrigerantes, temperos prontos e produtos com altos teores de conservantes e agrotóxicos, pode comprometer o bom funcionamento do fígado.
Outro vilão é o álcool. “O consumo frequente, especialmente de bebidas destiladas como whisky, vodka e cachaça, é uma das principais causas da esteatose hepática, que é o acúmulo de gordura ao redor do fígado”, explica Silas.
Sintomas de problemas no fígado
Entre os sintomas mais comuns de sobrecarga hepática, o médico lista:
- Cansaço e fadiga;
- Boca amarga;
- Pele e olhos amarelados;
- Dores e cólicas abdominais;
- Alterações na cor das fezes (esbranquiçadas ou amareladas).
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