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sexta-feira, 21 março, 2025
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    RS: juiz vai ouvir 45 pessoas em caso de menina morta achada no lixo

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    Após 7 meses sem solução, as testemunhas do caso Kerollyn serão ouvidas pelo juiz a partir da próxima terça-feira (25/3). Ao todo, 45 pessoas prestarão depoimento às autoridades.

    Kerollyn Souza Ferreira foi encontrada morta dentro de um contêiner de lixo, em Guaíba (RS), no dia 9 de agosto de 2024. Ela tinha apenas 9 anos.


    Relembre o caso

    • Kerollyn Souza Ferreira foi encontrada sem vida em um container de lixo, em agosto de 2024, na cidade de Guaíba (RS).
    • A mãe da menina, Carla Carolina Abreu Souza, de 29 anos, foi presa sob suspeita de envolvimento no crime. Para a polícia, a mulher teria torturado e provocado a morte da filha, apesar de a exata causa da morte ainda não ter sido determinada.
    • Entre as hipóteses apontadas pelo laudo pericial estão a ingestão de sedativos, a exposição ao frio e a possível asfixia mecânica.
    • Em depoimento, a mãe de Kerollyn confessou que deu 1 grama de clonazepam para a menina, também ingeriu o medicamento e ambas foram dormir, momentos depois. Ainda à polícia, Carla disse que acordou por volta de 7h da sexta-feira, 9 de agosto, e viu que a menina não estava em casa, tomou mais remédios e voltou a dormir.
    • De acordo com a polícia, a menina vivia em um ambiente de negligência e extrema agressividade. Uma vizinha da criança chegou a afirmar que o Conselho Tutelar foi comunicado mais de 20 vezes sobre de situações de violência sofridas por Kerollyn.
    • Carla nega que tenha matado a própria filha.

    Na primeira audiência do caso, marcada para o dia 25 de março, serão ouvidos os avós maternos da menina, o pai da irmã mais velha e professores. As testemunhas se dividem entre acusação e defesa.

    A segunda audiência está agendada para o dia 3 de abril, quando serão ouvidos conselheiros tutelares e vizinhos.

    A defesa da mãe de Kerollyn destaca que, após meses de investigação, o autor do crime ainda não foi identificado. “Minha cliente está presa, quando os laudos periciais não conseguem determinar a causa da morte, e sem qualquer prova da participação de Carla na morte da filha. O próprio inquérito indicia Carla pelo crime de maus tratos”, afirma a advogada de defesa, Thaís Constantin.

    A criminalista também critica a condução das investigações e faz referência ao testemunho do vigilante de uma escola localizada perto do contêiner de lixo onde a menina foi encontrada morta. O homem, que foi um dos primeiros a ser ouvido, afirmou à polícia que escutou “um barulho de carro arrancando muito rápido, cantando pneu” entre 2h e 3h30.

    “Linhas de investigação importantes foram abandonadas. Queremos saber, por exemplo, quem é a pessoa que passou de carro horas antes de Kerollyn ser encontrada. A menina foi morta, e sua mãe está presa por uma acusação teratológica”, conclui a advogada.

    O caso segue em andamento, com expectativa de novos desdobramentos após os depoimentos das testemunhas.

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