O prefeito de Belo Horizonte (MG), Fuad Noman, teve uma longa carreira política até seu falecimento, nesta quarta-feira (26/3), aos 77 anos, por complicações no tratamento de um linfoma abdominal, logo depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória.
Formado em Ciências Econômicas pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (Ceub), Noman ingressou no serviço público como funcionário de carreira do Banco Central do Brasil.
Além de trabalhar no Tesouro Nacional, também foi secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República, diretor do Banco do Brasil e presidente da BrasilPrev. Ele foi, ainda, consultor do Fundo Monetário Internacional para o governo de Cabo Verde.
No governo de Minas Gerais, foi secretário de Estado de Fazenda, secretário de Estado de Transporte e Obras Públicas, secretário Extraordinário da Copa do Mundo, presidente da Gasmig e secretário de Extraordinário para a Coordenação de Investimentos.
Já na Prefeitura de Belo Horizonte, foi secretário da Fazenda, cargo que exerceu de 2017 até 2020, ano em que foi eleito vice-prefeito de Belo Horizonte. Em 29 de março de 2022, tomou posse como prefeito.
“Neste momento de dor, nos solidarizamos com os familiares, amigos e todos os cidadãos belo-horizontinos que perdem não apenas um líder, mas um exemplo de ser humano. A cidade se despede com gratidão e reverência”, escreveu a Prefeitura de Belo Horizonte.
Fuad Noman nasceu em BH e foi casado com Mônica Drummond. Além da esposa ele deixa dois filhos e quatro netos.
