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Quem era a suspeita de colocar arsênio em bolo e matar 3 no RS

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Daise Moura dos Anjos, 39 anos, suspeita de envenenar familiares ao colocar arsênio em um bolo servido em um café da tarde, às vésperas do Natal do ano passado, em Torres, no interior do Rio Grande do Sul, foi encontrada morta na prisão na manhã desta quinta-feira (13/2).


O que aconteceu?

  • Daise Moura dos Anjos foi encontrada morta na prisão, na manhã desta quinta-feira (13/2). Caso é investigado pela polícia
  • Ela era a principal suspeita de matar três pessoas com bolo envenenado com arsênio.
  • Crime ocorreu no dia 23 de dezembro do ano passado, no interior do Rio Grande do Sul

Ela estava presa preventivamente desde 5 de janeiro. De acordo com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), Daise teria contaminado a farinha usada pela sogra, Zeli Teresinha da Silva dos Anjos, no preparo de bolo consumido pela família.

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Deise dos Anjos, suspeita de envenenar bolo que ocasionou a morte de três pessoas

Reprodução

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Quem era a suspeita de colocar arsênio em bolo e matar 3 no RS

Reprodução / Redes Sociais

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Família foi hospitalizada após comerem bolo

Arte Metrópoles

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Foi confirmado que o corpo do sogro da acusada tinha arsênio

Reprodução / Redes Sociais

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Bolo que matou três pessoas no RS era tradição natalina da família, conta amiga

Divulgação / Polícia Civil

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Reprodução/Getty Images

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Maida Berenice Flores da Silva (à esquerda), Tatiana Denize Silva dos Santos (ao centro) e Neusa Denise da Silva dos Anjos (à direita) morreram após comerem um bolo no RS

Reprodução/TV Globo/Record TV

O envenenamento resultou na morte de três pessoas: as irmãs Neuza Denise da Silva dos Anjos, de 65 anos, e Maida Berenice Flores da Silva, de 58, além de Tatiana Denize Silva dos Santos, 43, filha de Neuza.

Outras três pessoas, incluindo uma criança, também foram intoxicadas, mas receberam atendimento médico e tiveram alta.

Daise estava detida na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. A morte dela dentro da prisão agora será investigada pela polícia.

Investigação

À época da prisão de Daise, a Polícia Civil apontou como possível motivação do crime uma “desavença familiar de mais de 20 anos” entre ela e a sogra. No entanto, os investigadores não divulgaram detalhes do conflito.

A delegada responsável pelo caso afirmou que a suspeita foi detida com base em “provas robustas”, que indicavam a participação dela no envenenamento. Exames laboratoriais confirmaram a presença de “concentrações altíssimas de arsênio” nos corpos das vítimas e nas amostras de sangue coletadas. Além disso, a perícia detectou o mesmo veneno na farinha utilizada para assar o bolo.

O caso ganhou repercussão após a Polícia Civil divulgar, em coletiva de imprensa realizada em 6 de janeiro, que as investigações comprovavam a contaminação do alimento.

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