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Quadrilha do bilhete premiado dava golpes no DF há pelo menos 4 anos

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A quadrilha do bilhete premiado, desmantelada nesta semana pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), faz vítimas no Distrito Federal desde 2021. Com a divulgação de prisão dos integrantes e do modelo do golpe, outras pessoas que foram lesadas pela organização criminosa procuraram a 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante) para denunciar os casos.

Ainda não foram revelados os detalhes do golpe, mas o modus operandi da quadrilha era sempre o mesmo. Por dias seguidos, o líder do bando, Alexandre Novaretti acompanha a vítima, garantindo a confiança e recebendo os repasses financeiros.


Como funcionava o golpe

  • Os golpistas abordavam a vítima e fingiam ser humildes. Um afirmava ter um bilhete de loteria e que não poderia sacar o valor.
  • Outro sugere ajudar o primeiro golpista. Para isso, propõe que ele e a vítima paguem uma quantia pelo bilhete e dividam o prêmio milionário.
  • Os valores do falso prêmio chegavam até R$ 24 milhões.
  • Todos iam ao banco juntos. A vítima levava uma sacola com dinheiro e um dos golpistas também, porém, com dinheiro falso. O valor era colocado em uma mesma sacola e entregue ao membro do grupo que teria “vendido” o bilhete.
  • As vítimas chegavam a sacar R$ 50 mil todos os dias até atingir o valor pedido pelo bilhete.
  • Algumas se endividaram, venderam o apartamento e passam dificuldade desde que caíram no golpe

Além dessa vítima de 2021, outra de dezembro de 2024 também procurou a polícia para denunciar que identificou a quadrilha após a divulgação da operação. Os investigadores acreditam que outras pessoas também podem ter sido lesadas pelo grupo. Veja os envolvidos:

4 imagens

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Alexandre Novaretti

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Vínicius Rodrigues Gomes

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Carla Aparecida de Souza

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Luciana Cristina Gomes

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No golpe divulgado nessa terça-feira (8/4), quatro pessoas, entre 60 e 84 anos, foram vítimas do grupo, acumulando um prejuízo de R$ 3 milhões.

A operação apreendeu diversos carros de luxo que estavam sob o poder dos criminosos. Dois Porsches — boxster spider e macan— um Jaguar, um Ford fusion, um Hyundai Creta, uma Mercedes e Dodge Journey foram levados para o pátio da 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante). Quatro pessoas foram presas, dois homens e duas mulheres.

Os automóveis serão leiloados, e o valor será usado para ressarcir as vítimas. A polícia também pediu o bloqueio das contas e deu início a outra investigação para identificar valores e outras possíveis vítimas. Os carros estavam em nomes de terceiros.

Os presos passaram por audiência de custódia, e o juiz concedeu o pagamento de R$ 5 mil para a fiança.

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