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PF diz ao STF não ter encontrado conversas entre Marielle e Rivaldo

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A Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) não ter encontrado mensagens trocadas entre o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e a ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018.

O ministro Alexandre de Moraes deterinou à corporação que encaminhasse a transcrição das conversas extraídas do telefone dele em ação na qual Rivaldo é réu sob a acusação de tentar atrapalhar as investigações do caso. Na ocasião, o motorista de Marielle, Anderson Gomes, também morreu.

Moraes determinou ainda que fossem apresentadas conversas de Rivaldo com outros personagens investigados como: o general Richard Nunes, ex-chefeda Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro; os delegados Giniton Lages e Daniel Rosa; e o delegado Breno Carnevale, hoje secretário municipal de Ordem Pública do Rio.

“Não foram encontrados no aparelho celular apreendido sob a posse de Rivaldo Barbosa diálogos encetados com qualquer dos interlocutores mencionados”, disse a PF ao ministro em relatório anexado aos autos.


O que aconteceu?

  • Rivaldo Barbosa está preso desde março do ano passado, sob suspeita de ser um dos mentores do assassinato de Marielle.
  • Pedido da defesa de Rivaldo solicitou a transcrição das mensagens trocadas com Marielle.
  • O relator do processo no Supremo é o ministro Alexandre de Moraes.
  • A PF não encontrou mensagens trocadas entre Rivaldo e Marielle.

A entrega do relatório e das mensagens que estavam no aparelho atende à determinação de Moraes a partir de um pedido da defesa do delegado, feito em novembro do ano passado. Os advogados de Rivaldo argumentaram que as mensagens demonstram que ele não teve contato com os mandantes do crime e que mantinha bom relacionamento com a vereadora, o que não ficou demonstrado.

Morte de Marielle

A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros em 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. O crime, no entanto, permaneceu sem desfecho por quase 6 anos, mas foi reaberto após operação da PF que prendeu os supostos mandantes do crime, em 24 de março do ano passado.

Chiquinho Brazão, o irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, e o ex-delegado-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa foram presos sob a suspeita de serem os mandantes do crime.

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