Goiânia – Uma operação deflagrada nesta quarta-feira (23/4), pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), cumpre 100 mandados judiciais de prisão temporária e busca e apreensão contra suspeitos de crimes digitais em Goiás, Tocantins e no Distrito Federal. De acordo com a corporação, a organização criminosa é especializada em diversas modalidades de crimes.
Conforme a PCGO, o grupo aplica os golpes do novo número, do falso intermediário, do falso boleto, do perfil falso e do nudes, focado na extorsão de dinheiro com uso de conteúdo íntimo das vítimas. No total, são 50 mandados de busca e apreensão e 50 mandados de prisão temporária.
Ainda segundo a polícia, 96 dos mandados serão cumpridos em Goiás, dois no Tocantins e outros dois no Distrito Federal.
Operação Rede Integrada
A 1ª fase da operação teve início em 2023, com o cumprimento de 16 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão em Goiás, no Piauí e em Tocantins. Na ocasião, o alvo da operação era uma organização criminosa especializada no golpe do novo número, que fez pelo menos 31 vítimas em 8 estados.
Nesta segunda parte, os agentes investigam uma organização que aplica cinco tipos de golpes digitais diferentes. São eles:
- Golpe do novo número: quando alguém se passa por um familiar da vítima que trocou o número de celular e pede transferências bancárias.
- Golpe do falso intermediário: quando um anúncio de venda verdadeiro é duplicado e alterado com os dados dos golpistas.
- Golpe do falso boleto: quando boletos bancários são fraudados e alterados com os dados dos golpistas.
- Golpe do perfil falso: quando a organização cria perfis falsos de estabelecimentos ou pessoas para enganar clientes.
- Golpe do nude: quando a vítima é convencida a enviar fotos íntimas por aplicativos de mensagens e depois é pressionada a fazer transferências bancárias para que as imagens não sejam divulgadas.