O pastor Sinval Ferreira (foto em destaque), 41 anos, foi condenado a 11 anos e 3 meses de prisão por posse sexual mediante fraude e extorsão. Conhecido por fazer “unções” que envolviam abusos, o líder religioso foi preso em 2024 pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
A condenação de Sinval partiu da 2ª Vara Criminal de Samambaia. Para a juíza que analisou o caso, o pastor era movido “pelo desejo de lucro fácil” e de se saciar sexualmente “sem consentimento válido, o que já é punido pelos dois tipos penais”. “As consequências são graves, dado o estado psicológico das vítimas”, completou a magistrada.
Com 30 mil seguidores nas mídias sociais à época da prisão, o religioso simulava ser um profeta e ter revelações trágicas, como morte ou doenças, que supostamente envolviam parentes das vítimas.
Para “livrá-los do infortúnio”, os homens deveriam fazer sexo com o líder evangélico. O pastor chegou a dizer a uma das vítimas que “Deus” teria dado ordem para que ele salvasse a esposa do fiel da morte.
A “revelação”, porém, envolvia “sete unções”, que teriam poder de “quebrar a maldição” e salvar a vida da esposa da vítima. E, para funcionar, as unções deveriam ser feitas nas partes íntimas do fiel.
Posteriormente, para conseguir dinheiro, o pastor ameaçava os fiéis de que um ente querido deles morreria ou ficaria paralítico caso não fizessem generosas doações para a igreja.