Conclave foi um dos filmes que concorreu ao Oscar 2025 e traz uma ligação “escondida” com o Papa Francisco, que morreu na última segunda-feira (21/4). A produção, estrelada por Ralph Fiennes, traz os bastidores da escolha do novo líder religioso e traz uma série de reviravoltas.
No filme, um detalhe liga a história do papa fictício, que teve o quarto selado logo no início da obra, com o Papa Francisco. Quando o Cardeal Lawrence (Ralph Fiennes) viola as fitas que isolam o quarto do antigo pontífice, ele abre uma gaveta e há alguns itens, como uma calculadora, remédios e uma carta.
Entretanto, o que passa despercebido é uma série de elásticos que estão dentro da cômoda. Esses objetos, entretanto, podem significar uma representação de Francisco na produção. Isso porque, logo após ser eleito o Papa, em 2013, o argentino ligou para Daniel Del Regno, dono da banca que ele costumava comprar os jornais, e cancelou a assinatura.
“Ele me agradeceu por entregar o jornal por todos esses anos e desejou tudo de melhor à minha família”, disse, à BBC. Na mesma entrevista, o jornaleiro revelou uma curiosidade sobre Francisco: “No fim do mês, ele sempre me devolvia os elásticos. Todos os 30”, relatou.
Del Regno levava o jornal todos os dias ao então cardeal e se encontrava com ele aos domingos, às 5h30, quando Francisco comprava o jornal pessoalmente e distribuía chá no subúrbio de Buenos Aires. Apesar da referência, o papa que morre no início do filme não tem nome.