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quarta-feira, 26 março, 2025
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    No intervalo de julgamento, Bolsonaro almoça na Fogo de Chão

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    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanha de perto o julgamento da denúncia contra ele e mais sete aliados no Supremo Tribunal Federal (STF). Durante a manhã desta terça-feira (25/3), Bolsonaro ouviu o relatório de Alexandre de Moraes, acompanhou fala da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos oito advogados em suas sustentações orais.

    Por volta de 12h30, Bolsonaro saiu do STF e almoçou em uma churrascaria na capital da República. Bolsonaro e advogados foram a Fogo de Chão. Eles já eram esperados no restaurante com mesa posta. Comeram rapidamente e retornaram à Primeira Turma. Quem também esteve presente no encontro foi o deputado federal Mário Frias.

    Bolsonaro foi um dos primeiros a chegar para a segunda parte do julgamento da denúncia. Ele sentou na primeira fileira, mesmo lugar de onde acompanhou a sessão pela manhã. Às 14h10, a sessão foi reiniciada com a leitura de votos de Moraes sobre questões preliminares.

    O presidente da Turma no STF, ministro Cristiano Zanin, reservou três sessões para a análise — duas marcadas para começarem às 9h30 e às 14h desta terça, 25 de março; e sessão extraordinária para as 9h30 de 26 de março. A análise definirá se os integrantes do chamado Núcleo 1 da denúncia da PGR, fatiada em cinco partes, devem se tornar réus.

    A sessão desta terça teve início às 9h46, com Zanin explicando os ritos do julgamento. Em seguida, Alexandre de Moraes realizou a leitura do relatório, no qual lista os crimes imputados pela PGR a Bolsonaro e aos outros sete denunciados.

    “A organização criminosa, por meio de seus integrantes, direcionou os movimentos populares e interferiu nos procedimentos de segurança necessários, razão pela qual responde pelos danos causados”, destacou Moraes.

    Em seguida, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, tomou a palavra. “Os delitos descritos na denúncia não são de ocorrência instantânea. Eles compõem uma cadeia de acontecimentos articulados para que, por meio da força ou da sua ameaça, o então presidente da República Jair Bolsonaro não deixasse o poder ou a ele retornasse, contrariando o resultado das eleições”, afirmou.

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