Dias após o primeiro registro de feminicídio do ano, Diana faria Lima (foto em destaque), 37 anos, tornou-se mais uma vítima da violência que só cresce no DF. Na manhã desta segunda-feira (15/1), a mulher foi morta após ter a traqueia esmagada pelo próprio companheiro.
O suspeito de cometer o crime, identificado como Kelsen Oliveira Macedo, 42 anos, está foragido e é procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Kelsen Oliveira
Kelsen Oliveira de Macedo é procurado pela polícia, por suspeita de cometer o crime
Divulgação/PCDF
Diana Faria 2
Diana foi encontrada com sinais de estrangulamento
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Feminicídio mulher é morta pelo companheiro em Ceilândia Brasília DF – Metrópoles 1
O feminicídio ocorreu na QNM 24, em Ceilândia. O Metrópoles apurou que a vítima se trata de Diana Faria Lima
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Feminicídio mulher é morta pelo companheiro em Ceilândia Brasília DF – Metrópoles 3
Informações iniciais sobre o caso dão conta de que um vizinho teria ouvido o casal discutir durante a noite
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Kelson é suspeito de estrangular a companheira
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Diana Faria 1
Vítima tinha 37 anos
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Feminicídio mulher é morta pelo companheiro em Ceilândia Brasília DF – Metrópoles 2
Diana Farias foi encontrada morta na manhã desta 2ª feira, na QNM 24 de Ceilândia. Kelsen Oliveira de Macedo fugiu após cometer feminicídio
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Delegada Letízia Lourenço, delegada chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (DEAM II) – Metrópoles
Delegada afirma que “delito poderia ter sido evitado com o auxílio da população”, mas ninguém ligou para a polícia
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Feminicídio mulher é morta pelo companheiro em Ceilândia Brasília DF – Metrópoles
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Diana Faria 4
Vizinhos relataram que ouviram discussão entre o casal
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Diana Faria 3
Diana Faria foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (15/1)
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O corpo da vítima de feminicídio é retirado pelo IML após perícia da Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal 2
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O corpo da vítima de feminicídio é retirado pelo IML após perícia da Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal 1
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fachada da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II, DEAM II1
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Kelsen Oliveira 1
Ele tinha ao menos 11 ocorrências registradas contra ele por crimes de violência doméstica
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Segundo apurado pelo Metrópoles, o homem possui diversas passagens pela polícia. Diana registrou 11 boletins de ocorrência contra o companheiro pelos crimes de injúria, ameaça e lesão corporal, todos no âmbito da Lei Maria da Penha.
A mulher teve medidas protetivas concedidas pela Justiça do Distrito Federal, bem como chegou a receber acompanhamento da Assistência da Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) e abrigo na Casa da Mulher Brasileira.
No entanto, Diana teria solicitado a retirada das medidas, fugido do abrigo e voltado a viver em um ciclo de violências. Segundo vizinhos ouvidos pela reportagem, os episódios de agressão eram constantes entre o casal.
“Diana morava aqui nos fundos. Quando saí de casa, vi o corpo. A cabeça toda ensanguentada”, disse Felipe Inácio da Silva , 19 anos, filho do dono da casa onde a vítima morava.
Segundo o jovem, a mulher residia sozinha e há cerca de 5 meses no local. “O agressor não morava aqui, mas vinha direto. Ele a agredia sempre. Pelo menos seis vezes no mês chamávamos a polícia para conter as agressões”, relatou.
Uma segunda vizinha de Diana contou que frequentemente ouvia a mulher gritando por socorro. “Chamávamos a polícia, mas nada era feito”, detalhou Letícia Cardoso, 19 anos.
“Ele (agressor) constantemente dopava e agredia a Diana. Sabemos que ela tinha medida protetiva, mas os dois sempre voltavam a ficar juntos. Foi ele, inclusive, que chamou os bombeiros logo após assassina-lá”, disse Letícia.
Conforme relatado pelos moradores, Diana tinha um filho que morava com a mãe dela, no Nordeste.
Feminicídio
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) enviou uma aeronave para atender a ocorrência, registrada inicialmente como caso de suposta queda.
Equipes da corporação tentaram reanimar a vítima – que estava em parada cardiorrespiratória e tinha suspeita de traumatismo cranioencefálico, bem como sangramento nos ouvidos –, mas não conseguiram.
Também acionada para o endereço onde estava a vítima, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que o próprio companheiro da vítima ligou para os bombeiros. Porém, Kelsen alegou que Diana tomava banho, quando teria supostamente usado cocaína e caído, com sangramento pela boca e pelos ouvidos.
Diana também “apresentava lesão no rosto e afundamento da traqueia”, segundo a PMDF. “O solicitante [quem ligou para a polícia], que é companheiro da vítima, informou que ela era dependente química e estava sob efeito de cocaína. Ele fugiu do local”, completou a corporação.
O caso é investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, em Ceilândia.