Home Brasil MPAC quer “caçar” faccionados do CV e PCC com delações da população

MPAC quer “caçar” faccionados do CV e PCC com delações da população

0

Com a expansão das facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), presentes em quase todos os municípios do Acre, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado (MPAC) busca frear o crescimento do crime organizado no estado.


Entenda

  • CV e PCC são das maiores facções que atuam no estado do Acre. A situação preocupa autoridades.
  • De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, todos os estados do Acre possuem facções.
  • Denúncias poderão ser feitas pelo WhatsApp, de forma anônima.

A estratégia adotada é o lançamento do canal de denúncias anônimas Investigador Cidadão. A ferramenta, acessível via WhatsApp, permitirá que a população envie informações por texto, foto, vídeo e áudio — chamadas telefônicas não serão aceitas. Os promotores garantem sigilo absoluto dos denunciantes.

Segundo a promotora de Justiça Marcela Cristina Ozório, coordenadora do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), a iniciativa visa impedir a expansão do crime organizado e fortalecer as investigações sobre a atuação das facções.

“Nosso objetivo é oferecer um canal confiável e anônimo, onde as pessoas possam fornecer informações que auxiliem ou iniciem investigações, além de contribuir para o entendimento de como a criminalidade se desenvolve em determinadas regiões”, destacou a promotora.

PCC e CV em expansão

Um estudo recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com o Instituto Mãe Crioula (IMC), revelou que todas as cidades do Acre registram a presença de facções, sendo que ao menos 18 delas são dominadas por uma única organização criminosa.

O estudo divulgado pelos órgãos apontam que, dos 22 municípios no Acre, o CV encontra-se em 18 deles. É a maior facção do estado, seguido do PCC e do Bonde dos 13 (B13). A pesquisa, divulgada em novembro do ano passado, mostrava que dois estados ainda “lutavam” contra o crime organizado, mas que o cenário pode mudar ao longo dos próximos meses.

NO COMMENTS

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Sair da versão mobile