Mônica Martelli e Paulo Gustavo formavam uma das maiores duplas do humor dos últimos anos. Após a morte do ator, vítima de Covid-19, a comediante engavetou um projeto esperado pelos fãs: um novo filme de Minha Vida em Marte, produção que ela assinava com o eterno PG.
Agora, Mônica decidiu retomar a produção do filme e “ressignificar” sua história com o comediante. Em papo com o Metrópoles, nesta quarta-feira (26/6), a atriz — que traz a peça de mesmo nome do filme a Brasília — comentou sobre os planos para o próximo longa: “Logo depois da passagem do Paulo… é até estranho falar ‘Paulo Gustavo morreu’. Ele é tão vivo… [Eu pensei, após a morte dele] Não tem menor condição de fazer esse filme.”
Veja o papo completo com Mônica Martelli:
“Como eu sempre escrevo tudo que eu passo, tudo que eu vivo, eu falei ‘vou fazer’. Eu faço essa amiga, que é a minha história, que viveu esse luto, como é a vida pós-perda. Na minha idade, a gente vai vivendo perdas. A menopausa traz perda, mortes de amigos, relações. Eu quero fazer um filme falando de luto, de perda, de ressignificação”, completou.
A gente está vivo, então a gente tem que sempre achar uma brecha para recomeçar. O sonho está aí para a gente seguir o sonho.
Mônica Martelli
Produção com Ingrid Guimarães
Para entregar ainda mais alegria ao público, Mônica contou estar fazendo uma produção com a atriz Ingrid Guimarães. As duas viralizaram nas redes sociais após a loira relatar, no programa Que História é Essa, Porchat, do GNT, um momento vivido por elas em uma viagem.
“Finalmente nos encontraremos [Ingrid e Mônica]. Todo mundo quer essa dupla. Duas mulheres de 50 anos vivendo esse momento”, completou.
Peça em Brasília
Mônica Martelli apresenta a peça Minha Vida em Marte em Brasília nesta quarta-feira (26/6), às 20h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental). No enredo, que inspirou o filme homônimo com Paulo Gustavo, a atriz e comediante traz Fernanda, casada há oito anos e em crise no casamento.
Na peça, a protagonista tenta encontrar saídas para as intolerâncias diárias que a rotina traz, a falta de libido, o acúmulo de mágoas e as expectativas frustradas.
“Toda a minha vulnerabilidade, minhas falhas, meus tombos, minhas inseguranças, eu coloco para fora [na peça]. A identificação [do público com o enredo] vem da nossa vulnerabilidade. A gente tem medo de ficar sozinha, tem medo da solidão, medo de envelhecer, medo da menopausa. Minha Vida em Marte é isso”, disse ao Metrópoles.
Minha Vida em Marte
Nesta quarta-feira (26/6), às 20h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental). Ingressos a partir de R$ 80. À venda on-line. Não recomendado para menores de 14 anos.
