Após ser citada na delação premiada de Mauro Cid à Polícia Federal (PF), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passa por um “momento de perturbação mental”.
Questionada sobre Cid durante o 1º Seminário Nacional do Partido Liberal (PL), na manhã desta sexta-feira (21/2), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, a ex-primeira-dama fez um gesto apontando para a própria cabeça, insinuando que o ex-ajudante de ordens não estaria em plena consciência.
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“Isso aí é momento de pertubação mental”, disse a ex-primeira-dama.
A jornalistas e apoiadores Michelle declarou, ainda, que a “verdade prevalecerá sempre” e que ela e o marido não têm nada a temer.
Delação
Na delação premiada, Cid afirmou à PF que Michelle instigava o ex-presidente Jair Bolsonaro a dar um golpe de Estado. Segundo o ex-ajudante de ordens, a ex-primeira-dama, junto a um grupo de conselheiros radicais, pressionava o então presidente de forma “ostensiva”.
Nas quase 500 páginas de depoimentos prestados à PF, Cid listou os integrantes dessa ala mais radical, mencionando nomes como Onyx Lorenzoni, Jorge Seiff, Gilson Machado, Magno Malta, Eduardo Bolsonaro, o general Mario Fernandes (secretário-executivo do general Ramos) e a própria Michelle Bolsonaro.