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terça-feira, 1 abril, 2025
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    HomeBrasilMesmo com Motta no exterior, obstrução da oposição falha na 1ª semana

    Mesmo com Motta no exterior, obstrução da oposição falha na 1ª semana

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    A obstrução anunciada pela oposição nos últimos dias falhou nesta primeira semana, mesmo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em viagem oficial fora do país. Ainda que em um movimento inicial, líderes da oposição anunciavam que os trabalhos na Casa parariam, o que não ocorreu.

    A oposição planeja nas próximas semanas seguir em obstrução para pressionar pelo andamento da proposta de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro e em represália à decisão unânime da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado. No momento, a ação se limita ao PL e ao Novo.

    A Câmara tinha três dias de sessão previstas para esta semana e só na quarta-feira (26/3) não houve votações de propostas no plenário da Casa. No mesmo dia, no entanto, as comissões funcionaram normalmente com votações. Na quarta, Bolsonaro virou réu no STF.

    Naquele dia, o presidente em exercício da Câmara, Altineu Cortes (PL-RJ), abriu a ordem do dia e fechou segundos depois alegando “falta de acordo” para a votação de proposições, o que governistas disseram que de fato havia. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), discursou no plenário dizendo que aquele era o início da obstrução da oposição na Casa.

    “Queremos dizer que, se pensaram que a gente ia baixar a cabeça, nós, hoje, já começamos a obstruir aqui na Câmara. Hoje, aqui na Câmara, ninguém vai fazer nada. Não teve ordem do dia. E nós vamos continuar nessa trincheira da luta”, afirmou.

    Apesar da fala de Sóstenes, a tentativa de obstruir os trabalhos havia começado antes. Na terça-feira (25/3), o líder da oposição na Casa, Zucco (PL-RS), tentou iniciar o movimento da obstrução, mas falhou.

    Como mostrou o Metrópoles, por volta das 15h30 daquele dia, a sessão da Câmara tinha 300 deputados presentes. O quórum era maior do que os 257 necessários para dar início às votações. Parlamentares mostraram que, após a tentativa de obstrução se mostrar falha, lideranças da oposição dispararam mensagens avisando que tinham desistido de travar o plenário.

    Na quinta-feira (27/3), a oposição também não conseguiu travar votações. Dois acordos internacionais foram aprovados no plenário, mesmo com o PL e o Novo em obstrução.

    Em uma das tentativas de não votar uma das propostas, a oposição foi derrotada por 318 votos a 54 em um requerimento para retirada de pauta.

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