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Médico sobre pós-operatório de Bolsonaro: “Sem previsão de deixar UTI”

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O Hospital DF Star, em Brasília, divulgou um novo boletim médico sobre o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta segunda-feira (14/4). Segundo a equipe que o atende, Bolsonaro segue na unidade de terapia intensiva (UTI) por causa de um pós-operatório delicado. O estado de saúde é estável.

“Cirurgia extremamente complexa. Tinha muita aderência (no intestino), mas o resultado foi excelente”, disse Leandro Echenique, médico cardiologista. “Não houve complicação, e todas as medidas preventivas serão tomadas”, completou.

“Ele está acordado, consciente e já fez uma outra piadinha ali”, afirmou.

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Equipe médica à frente de cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro no Hospital DF Star, em Brasília

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Equipe médica responsável pelo ex-presidente Jair Bolsonaro concede entrevista coletiva no Hospital DF Star sobre a cirurgia

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Médico Claudio Birolini — responsável pela operação realizada no último sábado (12/4) — afirmou que o problema de Bolsonaro não foi 100% resolvido

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Bolsonaro

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Bolsonaro com enfermeiros – Metrópoles

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Jair Bolsonaro

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

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Claudio Birolini, médico-chefe da equipe cirúrgica de Jair Bolsonaro

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Material enviado ao Metrópoles

Claudio Birolini, médico-chefe da equipe cirúrgica (foto em destaque), detalhou o procedimento cirúrgico. “Eu já tinham em mente que seria um procedimento bastante complexo. O intestino dele estava bastante sofrido, o que leva a crer que ele já estava com esse quadro há alguns meses”, explicou.

Segundo Birolini, a UTI onde está Bolsonaro fica dentro do quarto do ex-presidente. “Ele está sem previsão de deixar UTI”, ressaltou.

“E agora nós temos essa primeira fase do pós-operatório, que são essas primeiras 48 horas, que são bastante críticas em função de tudo isso que o doutor Leandro comentou. Então, a gente tem de ficar alerta, tem de ficar de olho. E aí, depois dessas primeiras 48 horas, a gente entra numa fase de pós-operatório, que é uma fase um pouquinho mais tranquila, mas já antecipo para vocês que não tenham grandes expectativas de uma evolução rápida”, detalhou.

“A gente precisa deixar o intestino dele descansar, desinflamar, retomar a atividade, para só depois pensar em realimentação por via oral e, enfim, daí para a frente, retomada de outras atividades. Nesse momento ele será mantido com uma nutrição parenteral, que é nutrição na veia, sem expectativa”, completou Birolini.

Segundo o médico, “o ponto de início é a facada”. “O objetivo dessa cirurgia foi reverter todos esses fatores que poderiam contribuir para uma nova ocorrência de um quadro assim. Então, o ponto inicial, que fique claro para todos, foi a facada”, reforçou o médico.

Cirurgia de 12 horas

Nesse domingo (13/4), o ex-presidente foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas. O procedimento médico começou às 10h e teve como objetivo liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal.

A equipe médica divulgou, às 21h40, o primeiro boletim médico do ex-presidente. O procedimento de grande porte ocorreu sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue.

Bolsonaro está internado em Brasília desde a noite de sábado (12/4), depois de ser transferido de Natal (RN), onde precisou ser hospitalizado às pressas na sexta-feira (11/4), para tratar quadro de sub obstrução intestinal.

O ex-presidente passou mal enquanto cumpria agenda no interior do Rio Grande do Norte e foi transferido de helicóptero para Natal. Ele se queixou de fortes dores.

O médico pessoal do ex-presidente, Cláudio Birolini, chegou a afirmar que, apesar de não ter acompanhado presencialmente as outras ocasiões, o quadro enfrentado por Bolsonaro na sexta foi o pior desde a facada sofrida durante a campanha presidencial de 2018.

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