A fibromialgia é uma doença crônica que afeta milhões de brasileiros. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, ela se manifesta em cerca de 2% a 12% da população adulta no Brasil. No geral, a condição aparece mais em mulheres e causa principalmente dores musculoesqueléticas generalizadas e sensibilidade em diversos pontos do corpo.
Além desses, outros sintomas que os pacientes frequentemente relatam são: fadiga persistente, distúrbios do sono e alterações cognitivas — quadro conhecido como “fibro fog” ou névoa do cérebro.
“O termo ‘fibro fog’ descreve a sensação de confusão mental que pode dificultar atividades cotidianas, como manter a concentração, lembrar informações ou até organizar pensamentos de forma clara”, explica o reumatologista Levi Jales Neto, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
O diagnóstico da fibromialgia é primariamente clínico, considerando os sintomas e o histórico de cada pessoa. Já o tratamento pode incluir medicamentos específicos e terapias complementares, como fisioterapia regular, exercícios físicos supervisionados, estimulação magnética transcraniana e acompanhamento psicológico.
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Como conviver melhor com a fibromialgia
Além do tratamento com medicamentos, os pacientes devem seguir algumas instruções para conviver melhor com a doença e ter maior bem-estar. De acordo com o reumatologista, algumas delas são:
- Manutenção de uma rotina regular de sono
O sono é importante para a regeneração física e mental. Para pessoas com fibromialgia, é ainda mais essencial estabelecer horários regulares para dormir e acordar, mesmo nos fins de semana.
Dormir em um ambiente tranquilo, escuro e confortável, além de evitar o uso de dispositivos eletrônicos antes de se deitar, também são dicas que podem reduzir os episódios de insônia e o cansaço excessivo durante o dia.
- Prática de exercícios leves
Como já mencionado, os exercícios físicos podem ser parte do tratamento da fibromialgia. E uma rotina dessas atividades de forma mais leve é uma ótima opção para melhorar a mobilidade. Assim, apostar em exercícios como caminhadas, yoga, pilates ou hidroginástica é bem benéfico.
“O ideal é começar devagar, respeitando os limites do corpo, e contar com a orientação de um fisioterapeuta ou educador físico para garantir práticas seguras”, comenta Neto.
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