spot_img
More
    spot_img
    HomeBrasilMalafaia celebra sanção dos EUA a Moraes: “Ditador da toga”

    Malafaia celebra sanção dos EUA a Moraes: “Ditador da toga”

    -

    O pastor Silas Malafaia afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes está “colhendo o que plantou” e o chamou de “ditador da toga”, após o magistrado ser sancionado pelos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky.

    Ao Metrópoles, o pastor declarou que, desde 2022, vem se referindo a Moraes como “ditador” e disse que a sanção imposta pelo governo dos EUA é consequência das ações do ministro.

    “Desde 2022, eu chamo Alexandre de Moraes de ‘ditador da toga’, com mais de 40 vídeos fazendo críticas contundentes contra esse ditador que rasga sucessivamente a Constituição, promovendo uma verdadeira perseguição política. Começou a recompensa: ele está colhendo, como a Bíblia diz, o que plantou”, disse Malafaia.

    Leia também

    Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Malafaia também disse esperar que os ministros do STF e outras autoridades brasileiras não “dobrem a aposta” contra a sanção imposta pelo governo norte-americano, presidido por Donald Trump.

    “Isso é só o começo. Eu espero que as autoridades brasileiras e o STF tenham juízo para não dobrarem a aposta, porque a coisa vai piorar. E a questão principal não é econômica. A questão principal é liberdade, é censura. Depois, é o alinhamento do Brasil com nações que são contra o mundo ocidental: Rússia, China, Irã”, completou o pastor.

    5 imagensO presidente dos EUA, Donald TrumpO ministro do STF Alexandre de MoraesMoraes alega que senador descumpriu ordem ao viajar para os EUAAlexandre de Moraes decretou prisão de Filipe MartinsFechar modal.1 de 5

    Trump, tarifas

    Arte Metrópoles / Gabriel Lucas 2 de 5

    O presidente dos EUA, Donald Trump

    Andrew Harnik/Getty Images3 de 5

    O ministro do STF Alexandre de Moraes

    Igo Estrela/Metrópoles4 de 5

    Moraes alega que senador descumpriu ordem ao viajar para os EUA

    Reprodução5 de 5

    Alexandre de Moraes decretou prisão de Filipe Martins

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

    EUA erram data de nascimento de Moraes

    Os Estados Unidos erraram a data de nascimento do ministro do STF Alexandre de Moraes ao incluí-lo na lista de sanções da Lei Magnitsky.

    O nome de Moraes aparece no sistema do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês), órgão responsável por administrar e aplicar programas de sanções. No entanto, ao registrar a sanção, o OFAC indicou que Moraes teria nascido em 3 de dezembro de 1968.

    Ocorre que a data correta de nascimento do ministro é 13 de dezembro de 1968 — ou seja, o documento oficial norte-americano informa o dia errado.

    Moraes é alvo da legislação norte-americana criada em 2021, com o objetivo de punir autoridades internacionais acusadas de violação aos direitos humanos. Na prática, as sanções da Lei Magnitsky afeta os sancionados principalmente por meios econômicos, como o congelamento de bens e contas bancárias em solo ou instituições norte-americanas.

    5 imagensMinistro Alexandre de MoraesAlexandre de MoraesSTF prepara um "antítodo" contra uma manobra articulada por aliados de Eduardo BolsonaroMoraesFechar modal.1 de 5

    Alexandre de Moraes

    Hugo Barreto/Metrópoles2 de 5

    Ministro Alexandre de Moraes

    Hugo Barreto/Metrópoles3 de 5

    Alexandre de Moraes

    Hugo Barreto/Metrópoles4 de 5

    STF prepara um “antítodo” contra uma manobra articulada por aliados de Eduardo Bolsonaro

    Hugo Barreto/Metrópoles5 de 5

    Moraes

    Hugo Barreto/Metrópoles

    Entenda a lei Magnitsky

    Criada em 2012 durante o governo de Barack Obama, a Lei Magnitsky permite aos Estados Unidos punir estrangeiros envolvidos em corrupção ou graves violações de direitos humanos. O dispositivo surgiu após a morte de Sergei Magnitsky, advogado russo que denunciou um esquema de corrupção em seu país e morreu em uma prisão de Moscou em 2009, aos 37 anos.

    Inicialmente voltada para punir os responsáveis por sua morte, a legislação teve seu alcance ampliado em 2016, permitindo que qualquer pessoa ou autoridade estrangeira suspeita de corrupção ou abusos fosse alvo de sanções.

    A primeira aplicação fora do contexto russo ocorreu em 2017, durante o próprio governo Trump, quando três figuras da América Latina, Roberto José Rivas Reyes, da Nicarágua, Julio Antonio Juárez Ramírez, da Guatemala, e Ángela Rondón Rijo, da República Dominicana, foram punidas por corrupção e violações de direitos humanos.

    Willian Carvalho de Menezes
    Willian Carvalho de Menezes
    Jornalista Profissional (0014562/DF) e fotojornalista com 20 anos de experiência na cobertura de fatos que marcaram o Distrito Federal e o Brasil. Atualmente estou à frente do portal Clique DF, onde combino meu olhar jornalístico com a sensibilidade da fotografia para informar com responsabilidade, profundidade e compromisso com a verdade.

    Related articles

    LEAVE A REPLY

    Please enter your comment!
    Please enter your name here

    Stay Connected

    0FansLike
    0FollowersFollow
    3,912FollowersFollow
    22,500SubscribersSubscribe
    spot_img

    Latest posts