Diego Andrade de Oliveira, de 37 anos, foi morto após ser baleado na Avenida Brasil, na altura da Penha, na Zona Norte do Rio, no último domingo (23/6). Filho de um dos fundadores do Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE), Diego foi enterrado no Cemitério Jardim da Saudade.
A mãe, Maria José Calisto, lamentou a morte do filho e falou sobre a violência no Rio de Janeiro.
“Essa violência desenfreada matou meu filho. Isso não pode ficar acontecendo, eu não sou a única mãe que chora, gente, tem muitas mães por aí chorando”, desabafou Maria José em entrevista ao G1.
O caso aconteceu na madrugada do último domingo (23/6), quando ele voltava de uma festa com a esposa. Segundo relatos, Diego teria tentado ultrapassar um carro que estava muito lento a sua frente. Ao fazer a manobra e passar ao lado do carro, homens armados dispararam em sua direção.
Durante o velório, a mãe de Diego disse estar no “direito de exigir das autoridades que tomem mais cuidado com a população, porque o povo não aguenta mais”.
De acordo com outro familiar da vítima, “o tiro havia perfurado o braço e atingido a região torácica”. Eles tentaram verificar se ele estava vivo, mas ao colocarem a mão no pescoço dele, “não encontraram mais nenhum sinal de vida”.
Diego e sua esposa estavam voltando de uma festa quando foram alvejados por tiros na Avenida Brasil, próximo ao complexo da Maré. A vítima residia com a família e deixa duas filhas, uma de dois anos e outra de 12 anos.
O que dizem as autoridades
Em nota, a Polícia Militar disse que policiais da unidade foram acionados para atender uma ocorrência de homicídio, e que Diego morreu após uma tentativa de assalto.
Já a Polícia Civil fez perícia no local, pegou imagens de câmeras de segurança da região e ouviu a esposa de Diego.