Desde sua criação por Gerard Piqué, ex-jogador do Barcelona, a Kings League ganhou grande repercussão, com edições envolvendo times internacionais e seleções. A modalidade foi importada para o Brasil, onde uma liga profissional foi formada com 12 equipes. Com popularidade crescente, a competição atraiu o apoio de diversos artistas, influenciadores e personalidades brasileiras.
Nomes como Nyvi Estephan, MC Hariel, Neymar Jr., Ludmilla, Gaulês, Toguro e Kondzilla estão entre os presidentes das equipes que entrarão em campo no fim do mês, quando a bola começar a rolar.
Kaká, ex-jogador da Seleção Brasileira e eleito melhor do mundo em 2007, assume a presidência da Kings League Brasil. Com regras próprias, a competição busca unir futebol, games e entretenimento, trazendo mais imprevisibilidade ao jogo.
Figura reconhecida no mundo gamer, onde também atua como apresentadora, Nyvi Estephan explicq que sempre esteve nos bastidores dos eSports, acompanhando os melhores jogadores.
Agora, no entanto, assume um novo desafio, embarcando em uma “experiência completamente nova e desafiadora” em sua carreira. Segundo ela, a estabilidade pessoal e profissional que conquistou permite essa incursão no universo do futebol.
“O Nyvelados nasceu com muito planejamento e dedicação, e é gratificante poder ajudar a equipe a explorar ao máximo seu potencial. Meu público recebeu essa novidade de braços abertos porque sabe que não estou deixando o mundo gamer, apenas adicionando um novo universo ao meu dia a dia”, declarou ao Metrópoles. Ela destacou ainda que encara a experiência como um aprendizado e busca equilibrar qualidade do jogo e entretenimento.
Para mergulhar de vez nessa nova jornada, ela lançou um podcast com o mesmo nome do time, trazendo uma introdução ao universo do futebol e dos bastidores da Kings League Brasil para um público que ainda não está familiarizado com essa realidade.
Já MC Hariel, um apaixonado por futebol, vem expandindo sua atuação no esporte. Recentemente, lançou um EP com Memphis Depay, jogador do Corinthians, e demonstrou sua forte conexão com o clube na faixa Peita do Coringão.
Agora, ao falar sobre sua participação na Kings League Brasil, ele revelou ao Metrópoles que enxerga a iniciativa como parte de um projeto maior para empreender no futebol, explorar novos espaços e fortalecer ainda mais a bandeira do funk.
“Também decidi entrar nisso porque acredito que vou conseguir ampliar meu público ao estar em novos lugares. O time FunkBol representa o povo, o funk, e isso me agradou bastante”, afirmou. Além de Hariel, o time tem KondZilla e Michel Elias na presidência. O cantor destacou que a oportunidade mexeu com ele e simboliza um novo capítulo em sua trajetória.
Sobre a presença de influenciadores na Kings League, Nyvi Estephan acredita que isso torna a competição ainda mais especial: “Cada um traz sua própria comunidade para dentro do campeonato”, ressaltou.
Mulheres na Kings League Brasil
Entre os 12 times da Kings League Brasil, apenas dois têm mulheres na presidência: Nyvi Estephan e Ludmilla. Enquanto Nyvi consolidou sua carreira na internet levantando a bandeira do esporte, Ludmilla já demonstrou em diversas ocasiões seu amor pelo futebol e sua habilidade dentro de campo.
Ao falar sobre o assunto, Nyvi ressaltou que as mulheres vêm conquistando mais espaço no futebol, mas que ainda há desafios a serem superados. “Nossa presença na Kings League Brasil ajuda a dar mais visibilidade à força feminina no esporte e reforça que as mulheres devem ter oportunidades em todas as áreas desse universo”, afirmou.
O futebol feminino, por exemplo, tem conquistado espaço e lutado por mais protagonismo ao longo dos anos, embora ainda esteja longe do ideal. Competições como as Olimpíadas e a Copa do Mundo ajudaram a impulsionar a modalidade, enquanto novas regulamentações no Brasil buscam ampliar sua visibilidade.
Além disso, figuras como Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e Marta, uma das maiores jogadoras da história, seguem abrindo caminhos para futuras gerações.
Na Kings League Brasil, Nyvi também quer contribuir com essa mudança. “Sempre que possível, quero abrir esse diálogo e incentivar que mais mulheres ocupem cargos de liderança no futebol e no entretenimento esportivo. O caminho está sendo traçado, e eu fico muito feliz de fazer parte desse movimento”, concluiu.
